Eu sou apologista do mercado livre, tal como o Fernando. E não só do mercado livre em si próprio, mas também da desvirtuação do mercado pelas autoridades, quer sejam o Estado, autoridades monetárias,...
O Estado deve deve apenas supervisionar, regular e criar as regras para a concorrência funcionar, para não existirem conluios, etc. Tenho as minhas reservas quanto a 3 sectores: Saúde, Educação e Justiça. No entanto se o Estado subsidiar e conseguir manter a igualdade de oportunidades e todos tenham acesso livre à educação nas escolas privadas, a escola pública pode muito bem não ser precisa. O mesmo para saúde...
As autoridades monetárias devem apenas supervisionar e regular a actividade financeira. Os bancos centrais devem verificar se existem irregularidades (conluios, aproveitamentos, etc) e deixar o resto ao mercado livre, às preferências temporais dos agentes económicos.
Isto de andar a criar dinheiro sem qualquer suporte de produção sai caro. Vimos as últimas crises de 2000 dotcoms e 2008-? imboliário, que passa para mercados, economia, para a despesa pública. A de 1929 tem a mesma génese, criação de dinheiro que não tem nada subjacente. É a origem de todas as crises...
Depois são sempre os menos ricos a pagar as crises e a não beneficiar com as expansões económicas. Quando o dinheiro é demais existe alguns a fazer dinheiro, mais informados. Por exemplo, nas dotcom os primeiros a entrar em 1995 ficaram multimilionários e os menos informados entraram já em 2000 e perderam o dinheiro.
Depois com a crise 2000-2003, os mais ricos e informados conseguiram asssegurar os seus bens, os outro viram-nos lapidados por uma deflação que foi e é sempre fruto do aumento da massa monetária antes através de políticas monetárias flexíveis. Porque a deflação é positiva e representa a democratização do consumo.
As taxas depois descem de 5% para 1%, mais uma vez as autoridades monetárias que se devem confinar à supervisão, manipularam a taxa de juro e os menos ricos foram outra vez prejudicados. Quem tinha mais informação comprou quando começou a expansão monetária e quando surgiu a inflação (monetária sempre, não conheço outra) venderam o que tinham comprado obtendo lucros fabulosos. Os que compraram em último, os menos informados, ainda ofuscados pela ilusão monetária, compraram os bens caros e ficaram com eles na mão e hoje valem 50% do que pagaram, muitas vezes casas para as pessoas morarem e não especularem...
O índice de Gini tende a aumentar na ocasião de crises. Ou seja a criação de dinheiro do nada pelo Banco Central para financiar os interesses dos Estados, acaba sempre em crises e acabam sempre por prejudicar os menos ricos... Mas logo aparece o Estado a dizer que vai fazer tudo para proteger os mais desfavorecidos. Aquele que causou o problema, vem agora tentar resolvê-lo. Realmente deveria ser ele a resolvê-lo, porque quem "estraga velho paga novo", mas o problema é que a receita para resolver a crise é precisamente a que nos trouxe à crise (criação de dinheiro e Estado a gastar mais). A crise deve ser precisamente resolvida , caso contrário estamos a empurrar o problema com a barriga e a endossá-lo para os vindouros. Mas como no "longo prazo estamos todos mortos" como dizia o irresponsável Keynes, está tudo dito... Não podemos apagar um incêndio com gasolina, mas com água. Não podemos resolver a crise com a criação de dinheiro que foi o que nos trouxe até ela. Está tudo louco, líderes e povo europeu. Só há uma solução para resolver a crise: Cortar na despesa pública. E se possível aliviar quanto antes a carga fiscal... Simples.
É sempre preferível um crescimento salutar em detrimento de um crescimento que altera todas as variáveis, como preferência temporal para o consumo, com desajustes na poupança real (devido à manipulação da taxa de juro), inflação, que pode no curto prazo trazer crescimento que não passa de ilusório e que se traduzirá em grande volatilidade... Com altos e baixos.
O Problema do Estado é que este é constituído por pessoas, grande maioria destas que nunca criou um negócio, logo não tem o conhecimento de quão difícil é criar um Euro de riqueza, a forma do Estado se financiar é retirar ao privado (empresas e familias) riqueza.
O problema do planeamento central é que ninguém no mundo tem capacidade para prever todas as implicações que determinada medida terá na sociedade, é impossível, o ser humano é um ser imprevisível, e muito diferente um do outro. Basta ver a diferença entre gregos e portugueses na reacção à austeridade. Logo à partida todo e qualquer planeamento central falha, mas continuamos a insistir nesta forma de "resolver" os problemas.
O problema dos reguladores, tipo Banco Central é saber que regula estes. No papel até vejo que poderia ter alguma lógica a existencia de um Banco central, mas na prática acho nocivo para a sociedade. Demasiado Poder nas mãos de uns nunca eleitos, nomeados.
Basta ver o caso da FED, todas as grandes crises são directamente imputadas à mesmas, esta que foi criada para acabar com as crises, é a que as cria. O problema destas instituições é que são constituídas por homens, e o problema é que todos os homens tem um preço. Basta ver a promiscuidade entre reguladores e regulados, é um ida e volta entre bancos e autoridades monetárias. Por exemplo o actual Presidente do BCE vem do Goldman sachs. A manipulação é iniciada pelo regulador, e depois ficam admirados que os bancos manipulem o mercado (caso libor demonstra bem isso).
Todas as instituições que se criam para "regular" acabam por desregular o mercado.
É premente a mudança de sistema financeiro, para um onde não exista Bancos Centrais a manipular a taxa de juro, esta deve ser livre de se formar. Para isso é necessário o regresso ao padrão-ouro, ou um sistema tipo bitcoins. Com a obrigação de reserva a 100% em todos os depositos à vista (dep ordem e alguns a prazo) o problema das corridas aos bancos fica solucionado e a existencia do banco central já não é necessário, alem que com esta medida o Moral Hazard acaba, podia-se deixar falir os bancos À vontade.
As pessoas prendem se aos seus ideais e preconceitos, à sua noção de justo. Por isso não aceitam que o mercado livre (que não é mais que relações de pessoas livres) possa criar a solução para o problema. Quando estudava na Fep, vinham lá com a mania de que o mercado falhava e que era o papel do Estado resolver essas falhas, quanto mais estudo por minha conta, e conto mais analiso a realidade não é mais que falsidades para justificar o keynesianismo, porque desde o inicio do século XX que todas as crises são de autoria estatal, as guerras, as crises económicas etc...
A realidade é que não existe mercado livre, muito seguramente por este ser de facto o máximo da democracia, cidadãos livres realizando acordos livremente entre si. Um conceito muito perigoso, para os socialistas pessoas a pensarem por si, sem estarem dependentes do paternalismo estatal
Forrobodó do dinheiro fácil e "falso". A impressão de dinheiro sem qualquer suporte de produção, sem nada subjacente é dinheiro "falso", porque não poderemos comprar mais coisas com mais dinheiro. Em termos nominais há mais dinheiro, mas em termos reais mantém-se tudo igual.
Logo a minha referência de que o dinheiro só é verdadeiro, porque é realizado e fabricado por alguém que tem o monopólio legal, dado pelas autoridades de um país para o poder fazer. Esse poder é dado aos Bancos centrais. Mas em termos financeiros e económicos esse dinheiro é "falso", apenas tem curso legal porque leva a chancela do banco central que está habilitado para isso.
O poder de compra dos agentes económicos mantém-se inalterado, e passado algum tempo até diminuirá, quando surgirem as crises...
Boa noite,
ResponderEliminarEu sou apologista do mercado livre, tal como o Fernando. E não só do mercado livre em si próprio, mas também da desvirtuação do mercado pelas autoridades, quer sejam o Estado, autoridades monetárias,...
O Estado deve deve apenas supervisionar, regular e criar as regras para a concorrência funcionar, para não existirem conluios, etc. Tenho as minhas reservas quanto a 3 sectores: Saúde, Educação e Justiça. No entanto se o Estado subsidiar e conseguir manter a igualdade de oportunidades e todos tenham acesso livre à educação nas escolas privadas, a escola pública pode muito bem não ser precisa. O mesmo para saúde...
As autoridades monetárias devem apenas supervisionar e regular a actividade financeira. Os bancos centrais devem verificar se existem irregularidades (conluios, aproveitamentos, etc) e deixar o resto ao mercado livre, às preferências temporais dos agentes económicos.
Isto de andar a criar dinheiro sem qualquer suporte de produção sai caro. Vimos as últimas crises de 2000 dotcoms e 2008-? imboliário, que passa para mercados, economia, para a despesa pública. A de 1929 tem a mesma génese, criação de dinheiro que não tem nada subjacente. É a origem de todas as crises...
Depois são sempre os menos ricos a pagar as crises e a não beneficiar com as expansões económicas. Quando o dinheiro é demais existe alguns a fazer dinheiro, mais informados. Por exemplo, nas dotcom os primeiros a entrar em 1995 ficaram multimilionários e os menos informados entraram já em 2000 e perderam o dinheiro.
Depois com a crise 2000-2003, os mais ricos e informados conseguiram asssegurar os seus bens, os outro viram-nos lapidados por uma deflação que foi e é sempre fruto do aumento da massa monetária antes através de políticas monetárias flexíveis. Porque a deflação é positiva e representa a democratização do consumo.
As taxas depois descem de 5% para 1%, mais uma vez as autoridades monetárias que se devem confinar à supervisão, manipularam a taxa de juro e os menos ricos foram outra vez prejudicados. Quem tinha mais informação comprou quando começou a expansão monetária e quando surgiu a inflação (monetária sempre, não conheço outra) venderam o que tinham comprado obtendo lucros fabulosos. Os que compraram em último, os menos informados, ainda ofuscados pela ilusão monetária, compraram os bens caros e ficaram com eles na mão e hoje valem 50% do que pagaram, muitas vezes casas para as pessoas morarem e não especularem...
O índice de Gini tende a aumentar na ocasião de crises. Ou seja a criação de dinheiro do nada pelo Banco Central para financiar os interesses dos Estados, acaba sempre em crises e acabam sempre por prejudicar os menos ricos... Mas logo aparece o Estado a dizer que vai fazer tudo para proteger os mais desfavorecidos. Aquele que causou o problema, vem agora tentar resolvê-lo. Realmente deveria ser ele a resolvê-lo, porque quem "estraga velho paga novo", mas o problema é que a receita para resolver a crise é precisamente a que nos trouxe à crise (criação de dinheiro e Estado a gastar mais). A crise deve ser precisamente resolvida , caso contrário estamos a empurrar o problema com a barriga e a endossá-lo para os vindouros. Mas como no "longo prazo estamos todos mortos" como dizia o irresponsável Keynes, está tudo dito... Não podemos apagar um incêndio com gasolina, mas com água. Não podemos resolver a crise com a criação de dinheiro que foi o que nos trouxe até ela. Está tudo louco, líderes e povo europeu. Só há uma solução para resolver a crise: Cortar na despesa pública. E se possível aliviar quanto antes a carga fiscal... Simples.
É sempre preferível um crescimento salutar em detrimento de um crescimento que altera todas as variáveis, como preferência temporal para o consumo, com desajustes na poupança real (devido à manipulação da taxa de juro), inflação, que pode no curto prazo trazer crescimento que não passa de ilusório e que se traduzirá em grande volatilidade... Com altos e baixos.
Cumprimentos,
PMR
ResponderEliminarO Problema do Estado é que este é constituído por pessoas, grande maioria destas que nunca criou um negócio, logo não tem o conhecimento de quão difícil é criar um Euro de riqueza, a forma do Estado se financiar é retirar ao privado (empresas e familias) riqueza.
O problema do planeamento central é que ninguém no mundo tem capacidade para prever todas as implicações que determinada medida terá na sociedade, é impossível, o ser humano é um ser imprevisível, e muito diferente um do outro.
Basta ver a diferença entre gregos e portugueses na reacção à austeridade.
Logo à partida todo e qualquer planeamento central falha, mas continuamos a insistir nesta forma de "resolver" os problemas.
O problema dos reguladores, tipo Banco Central é saber que regula estes.
No papel até vejo que poderia ter alguma lógica a existencia de um Banco central, mas na prática acho nocivo para a sociedade.
Demasiado Poder nas mãos de uns nunca eleitos, nomeados.
Basta ver o caso da FED, todas as grandes crises são directamente imputadas à mesmas, esta que foi criada para acabar com as crises, é a que as cria.
O problema destas instituições é que são constituídas por homens, e o problema é que todos os homens tem um preço.
Basta ver a promiscuidade entre reguladores e regulados, é um ida e volta entre bancos e autoridades monetárias.
Por exemplo o actual Presidente do BCE vem do Goldman sachs.
A manipulação é iniciada pelo regulador, e depois ficam admirados que os bancos manipulem o mercado (caso libor demonstra bem isso).
Todas as instituições que se criam para "regular" acabam por desregular o mercado.
É premente a mudança de sistema financeiro, para um onde não exista Bancos Centrais a manipular a taxa de juro, esta deve ser livre de se formar.
Para isso é necessário o regresso ao padrão-ouro, ou um sistema tipo bitcoins.
Com a obrigação de reserva a 100% em todos os depositos à vista (dep ordem e alguns a prazo) o problema das corridas aos bancos fica solucionado e a existencia do banco central já não é necessário, alem que com esta medida o Moral Hazard acaba, podia-se deixar falir os bancos À vontade.
As pessoas prendem se aos seus ideais e preconceitos, à sua noção de justo.
Por isso não aceitam que o mercado livre (que não é mais que relações de pessoas livres) possa criar a solução para o problema.
Quando estudava na Fep, vinham lá com a mania de que o mercado falhava e que era o papel do Estado resolver essas falhas, quanto mais estudo por minha conta, e conto mais analiso a realidade não é mais que falsidades para justificar o keynesianismo, porque desde o inicio do século XX que todas as crises são de autoria estatal, as guerras, as crises económicas etc...
A realidade é que não existe mercado livre, muito seguramente por este ser de facto o máximo da democracia, cidadãos livres realizando acordos livremente entre si. Um conceito muito perigoso, para os socialistas pessoas a pensarem por si, sem estarem dependentes do paternalismo estatal
Forrobodó do dinheiro fácil e "falso". A impressão de dinheiro sem qualquer suporte de produção, sem nada subjacente é dinheiro "falso", porque não poderemos comprar mais coisas com mais dinheiro. Em termos nominais há mais dinheiro, mas em termos reais mantém-se tudo igual.
ResponderEliminarLogo a minha referência de que o dinheiro só é verdadeiro, porque é realizado e fabricado por alguém que tem o monopólio legal, dado pelas autoridades de um país para o poder fazer. Esse poder é dado aos Bancos centrais. Mas em termos financeiros e económicos esse dinheiro é "falso", apenas tem curso legal porque leva a chancela do banco central que está habilitado para isso.
O poder de compra dos agentes económicos mantém-se inalterado, e passado algum tempo até diminuirá, quando surgirem as crises...
Nem quero imaginar qd o dolar se colapsar....pânico no mundo inteiro...guerras...enfim....
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