Cortes no Estado salvam subsídios de férias e de Natal
O Governo tem um plano de contenção da despesa para os próximos dois anos que passa pela redução de funcionários públicos e extinção de serviços do Estado. O objectivo é evitar, ou minimizar, a aplicação generalizada de uma sobretaxa nos subsídios de férias e de Natal para o próximo ano, não só sobre servidores do Estado e pensionistas mas também dos privados.
Entre medidas constantes desse plano, designado ‘Agenda de Transformação Estrutural' , que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, vai apresentar à troika, constam propostas de rescisões por mútuo acordo de funcionários nas áreas da Educação, Saúde, Defesa e Segurança.
notícia aqui
Caso esta transformação ocorra a Isto chama-se governar.
Não esquecer a "malta" das rendas garantidas.
Isto é GOVERNAR?????
ResponderEliminarQue raio de pais é que não tem Segurança, educação e Saude?????
Nos ultimos tempos só tenho ouvido diarreias mentais.
Corrupção, rendas garantidas etc... aqui não há agenda estruturante.
Acabem mas é com os privados pendurados no estado.
Mesmo que se acabem com todos estes serviços cortamos praticamente 20 mil milhões????.
ÀHHHHHHHHHHHH, espera é mais ou menos isto que temos que pagar em PPP.
Isto não é governar, é GOVERNAR-SE meu amigo e quem disser o contrário é ignorante
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ResponderEliminarA Educação e Saúde são 14mil milhões por ano que custam.
Mas o grosso da despesa (75%) são salários e prestações sociais, logo o grosso do corte tem de vir daqui.
Mas o Jorge percebe que o Estado para oferecer estes serviços tem de arranjar receitas, estas só vem de uma forma dos impostos, por sua vez estes vêm do sector privado.
A divida possibilita o empurrar com a barriga o pagamento destas despesas para o futuro.
Quando o Estado paga um Euro do salário a um professor, médico, etc.. é um Euro que é retirado a outro cidadão nacional que trabalha no privado,ou tem poupanças, ou consome.
Acabar com os encostados ao Estado, concordo consigo, mas penso que não tem noção do que isso implica, o Estado gasta 51% do PIB, logo é natural que exista uma grande quantidade de empresas privadas que vendem para o Estado, de um dia para o outro o Estado deixar de comprar lhes teremos um crescimento ainda maior do desemprego.
O que quero dizer com isto é que a situação é tal que hoje qualquer medida irá provocar desemprego massivo.
Para que a Despesa baixe e para que o Estado baixe os impostos, para a economia reavivar, é necessário que este passe a ter superavits orçamentais, dado que aumentar impostos já deixou de dar resultado, resta baixar a despesa, logo isso implica o corte brutal na despesa.
O governo tentou distribuir o mal pelas aldeias, cortando 2 salários a todos os seus funcionários, como foi proclamado inconstitucional não resta outra maneira que não despedir.
Claro que existem muitas coisas a serem feitas, que levam ao corte de despesa, mas sem mexer no Estado social nada feito.
Em relação ao governarem se, é uma característica do modelo socialista em vigor em Portugal, nunca houve nenhum modelo socialista em que isto não acontece-se, basta estudar a história para perceber este ponto.
Porque pensa que a Saúde e Educação só pode ser prestado pelo Estado? que se saiba existem em ambos os casos privados a oferecer o mesmo serviço que o Estado.
Pode não gostar, mas apelidar de ignorantes as pessoas que tem uma opinião diferente da sua, revela que não tem capacidade de argumentação da sua perspectiva, partindo para o insulto, a arma dos fracos.
Comecem por cima. Reduzam as Universidades, Politécnicos e Escolas Superiores a 50%. Funcionários (docentes, catedráticos, prof adjuntos, etc...) para a mobilidade especial a ganhar 55% ou então rescisão. Têm conhecimento superior para encontrar emprego em qualquer parte do mundo. São a nossa elite (os universitários). Invista-se fortemente e apenas na investigação teórica/aplicada com resultados, mais-valias (projectos com futuro). Deixem-se de dar licenças sabáticas e redução de horário a doutouramento com teses que são literatura cinzenta, para arquivo (são milhares).
ResponderEliminarNão tem que ver com gosto, não sou funcionário publico nem trabalho numa pseudo empresa privada.
ResponderEliminarCom certeza que se o âmbito do estado, fosse só Saúde,Defesa,Educação e Segurança estava tudo bem.
Nos orçamentos destes ministérios já estão incluídos os respectivos salários dos seus funcionários.
Cortar aqui sem primeiro cortar onde é necessário revela pois profunda ignorância em termos de governação, até porque mesmo que se acabassem com estes âmbitos ficaria ainda a ser preciso défice para pagar juros, pensões e PPP.
Deixem lá de bater no ceguinho. É necessário acabar com este modelo em Portugal que tem já muitos anos e sobreviveu inclusive a revoluções. Veja lá a sua tão bem fadada história.
Já agora Socialismo e Capitalismo são duas faces da mesma moeda e nunca resolveram nem vão resolver os nossos problemas.
Muitos que lêem o blog do Vivendi já saberão a minha opinião também:
ResponderEliminarReceitas 65 mil milhões
Despesas: 80 mil milhões
Receitas terão que descer para 50 mil milhões, ou 30% do PIB
Despesas terão que descer dos 80 para os 50 mil milhões.
Agora escolham onde cortar os 30 mil milhões?
Defesa: 2 mil
Adm Interna: 2 mil
Justiça: mil
Instituições: 2 mil
(Presidente, Assembleia, TC's e outros)
Educação: 6,8 mil
Saúde: 7,6 mil
Juros: 8 mil
PPP's: mil
Segurança Social: 37 mil
(Pensões, subsídios, IEFP's, etc)
Autarquias: 2 mil
R. Autónomas: 600 milhões
Um plano credível do Estado para cortar 10 mil este ano, mais 10 mil para o ano e mais 10 mil para o outro ano exige INEVITAVELMENTE cortar em salários, em número de funcionários, em deputados, em PPP's, nos juros, em professores, em tudo quanto mexe, e sobretudo, nas pensões e nos subsídios para quem está no desemprego.
DÓI?
MUITO. Mas não vejo outra solução
Eu tb não!
Eliminar... a Isto chama-se governar:
ResponderEliminar"... propostas de rescisões por mútuo acordo de funcionários nas áreas da Educação, Saúde, Defesa e Segurança."
E se os destinatários das propostas os mandarem entre-sodomizarem-se? (como é mais que certo, dadas as "condições" em vigor...)
Quanto à malta das "rendas garantias" (aka angelo correia, socrates, bagão, cavaco, soares, almeidas santos, lamego e ex-madame lamego, etc, etc, etc, etc), quando lhes tocar já não precisam e estes estão forrados. E se alguma vez lhes tocar será porque a chafarica secou.
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É desolador constatar que dois cidadãos responsãveis e esclarecidos (muitas vezes brilhantes) como Vivendi e Tiago Mestre estão intelectualmente presos à solução "unica", que aliás o não é: no cenário descrito por Tiago Mestre, não é preciso cortar NADA: basta deixar andar, pagar até onde der. Sem recursos não há vicios...
Caro anónimo, gostei muito do termo "entre-sodomizarem-se". Se mo permitires, usarei noutros contextos porque é brilhante.
EliminarQuanto à solução única que sugiro, realmente ela é feia, desoladora, irá empobrecer-nos sem dúvida (como se alguma vez fôssemos ricos com dinheiro emprestado) e provavelmente não atingirá todos por igual.
Talvez até os mais poderosos sejam os menos afetados, porque esses, à distância dum click, deslocam a sua riqueza de Portugal para qualquer outro país. Ei, se fosse eu o rico, tipo Ângelo Correia, talvez fizesse o mesmo. Não ponho as mãos no fogo por mim, e nenhum de nós o deve fazer.
Mas as soluções que coloco à vossa consideração não devem servir de "tiro ao alvo", naquela disputa típica de que temos que atacar os ricos, porque esses é que são os vilões. Sinceramente, não sei se são ou não.
O que é preciso fazer é cortar 30 mil milhões na despesa em 3 anos no máximo, reduzir os impostos e atrair mais gente rica a meter cá o seu dinheiro.
Se tal fenómeno fosse possível indo apenas ao bolso do Ângelo Correia do Sócrates, da Mota Engil e de outros, podem crer que a solução seria mais fácil e eu não me daria ao trabalho de incomodar os prezados leitores com soluções tão desoladoras e tão estimuladoras do ato coletivo de... "entre-sodomização"
lindo
ResponderEliminarA solução é a que a Escola Austríaca já vêm dizendo desde o tempo de Böhm-Bawerk, permitir que a recessão limpe a "merda" que foi criada pela bolha crediticia.
Ninguém está disposto a isto, muito menos os políticos, ainda para mais estes que julgam poder fazer alguma coisa contra este fenómeno, vai daí e com as sua teoria keynesianas, em vez de resolver agravam.
E como o que disseram que iria salvar a economia não funcionou, em vez de assumirem as falhas, toca a dizer que foi um problema de dimensão o estímulo foi pequeno demais. Anedotas como o Krugman a dizer que o necessário era uma guerra com marcianos, mas que só a preparação para a guerra seria o suficiente, é de ficar com medo, ou outra famosa mas esta de 2000 a quando do esvaziamento da bolha das dot.com, "A fed tem de insuflar uma bolha no imobiliário para resolver o problema das dot.com", está é a prova de que como diz o Vivendi, de bolha em bolha até a bolha final.
Qual a alternativa? mais do mesmo?
Os da esquerda à esquerda do PS o que defendem é o que o Sócrates fez em 2009, estímulos, claro que vão dizer que nada tem a ver, que os estímulos deles é que vai ser, a velha lenga lenga do comunista bom e do comunista mau, a URSS só não funcionou porque Estaline e companhia eram comunistas maus, porque se fossem outros aquilo teria sido o paraíso na terra.
Este governo é uma nódoa, muito mau mesmo, mas esperava que fosse melhor?
Bem tenho que dizer que da forma como pensava há um ano sim, hoje não.
É estupido pensar que meia duzia de gatos pingados numa sala vão conseguir prever quanto vai ser o crescimento o desemprego etc...
Mas o ser humano é alguma máquina? A economia é algum programa de computador, os economistas de hoje fazem me lembrar os Borg do Star treck, só uma sociedade assim o planeamento central poderá funcionar.
Se querem que exista liberdade individual como temos hoje, então tem de aderir ao mercado livre e abandonar o planeamento central porque isso pressupôe uma ditadura (funcionava melhor no tempo do Estado Novo).
Tenho de admitir que vivemos numa ditadura, basta ver o comportamento das finanças
Passos & Seguro & Co não querem resolver o problema do endividamento: no que estão TODOS apostados é no "regresso aos mercados", e na repartição da receita com prioridade garantida aos juros com que os mercados se empanturram.
ResponderEliminarÉ uma estratégia perigosa, ainda que, se funcionar, soberbamente recompensada.
Qualuqer arbitragem honesta da repartição da receita tem em conta os riscos latentes das franjas de comensais para quem já não houver mangedoura. Seria interessante avaliar o impacto na taxa de emprego de uma (quimérica!) boca nas PPP.
Não é arriscado supor que os bes, mota engil e quejandos se limitariam a meter a viola no saco... e a correr dos tachos ad hoc a canalha que lhes tem garantido o sucesso de todas as jogadas.