sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Soros


A alarmante situação económica na qual a maior parte do mundo rico mergulhou em 2011 não foi meramente resultado de forças económicas impessoais, tendo sido grandemente criada pelas políticas levadas a cabo, ou não levadas a cabo, por parte dos líderes mundiais. Com efeito, a extraordinária unanimidade que prevaleceu na primeira fase da crise financeira que teve início em 2008 e que culminou com o pacote de resgate no valor de um bilião de dólares acordado conjuntamente na reunião do G-20 em Londres, em Abril de 2009, há muito que se dissipou. Agora, as lutas burocráticas internas e os conceitos erróneos são galopantes.

Pior ainda, o desacordo em matéria de políticas está patente nas linhas nacionais. O centro do conservadorismo orçamental está na Alemanha, ao passo que os países anglo-saxónicos continuam a inclinar-se para John Maynard Keynes. Esta divisão está a complicar imensamente as coisas, porque é necessária uma cooperação internacional estreita para corrigir os desequilíbrios globais que estão na raiz da crise.

Leia mais em:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=527675

Portugal dá à China 3,5 milhões por dia


Nos primeiros onze meses do ano, Portugal deu à China 3,5 milhões de euros, por dia, por via do desequilíbrio entre importações e exportações. A compra de mercadorias chinesas fixou-se em 1,99 mil milhões de euros entre Janeiro e Novembro. Já as compras da China a Portugal ficaram 805 milhões de euros. Resultado: há uma diferença de 1,1 mil milhões de euros favorável à China, o que dá 3,5 milhões por dia.


Leia mais em:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/portugal-da-a-china-35-milhoes-por-dia

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Bobô do endividamento

Ron Paul - O socorro americano à Europa



Ron Paul é médico e congressista republicano do Texas e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2012. Seu website: http://www.campaignforliberty.com/


O socorro americano à Europa

O establishment econômico americano já chegou à conclusão de que não mais se trata de uma questão de "se" os EUA devem intervir no socorro ao euro, mas sim meramente uma questão de "quando" e "como".

Editoriais e artigos de jornal continuamente pontificam, sempre de maneira pretensamente inquestionável, que o colapso do euro resultaria em uma depressão mundial, e que uma assistência econômica à Europa é a única maneira de impedir essa calamidade. Tais asserções nada mais são do que a velha e sempre eficiente tática do amedrontamento, exatamente a mesma utilizada com suprema eficácia durante a crise financeira de 2008, e que garantiu aos banqueiros vultosas transferências de dinheiro confiscado dos cidadãos americanos.

Aparentemente, após apenas uma década de existência do euro, as pessoas se esqueceram de que a Europa funcionou por séculos sem uma moeda comum de curso forçado.

A real causa das depressões econômicas é uma política monetária frouxa: a criação de dinheiro e crédito do nada pelo banco central e a subsequente monetização das dívidas governamentais. Essa política monetária inflacionista é causa de todos os ciclos econômicos, e no entanto é exatamente o que as elites políticas e econômicas, tanto na Europa quanto nos EUA, recomendam como solução para a atual crise. O próximo passo, já em discussão, envolve um pacote de socorro de vários trilhões de dólares arquitetado pelo Banco Central Europeu (BCE), o qual seria alimentado pelo FMI e pelo Federal Reserve.

O euro foi construído sobre bases totalmente instáveis. Seus criadores tentaram estabelecer uma moeda europeia semelhante ao dólar, mas esqueceram-se de que foram necessários quase dois séculos para que o dólar deixasse de ser apenas o nome de uma unidade específica de prata e se transformasse em um papel-moeda fiduciário e totalmente sem nenhum lastro metálico. Como o euro foi artificialmente criado, ele simplesmente não possui nenhum histórico, o que significa que a moeda já nasceu puramente fiduciária.

Logo, não é surpresa alguma para os seguidores da Escola Austríaca de economia que ele tenha durado apenas uma década e já esteja no limiar do colapso. A depressão econômica europeia é resultado da própria estrutura do euro, um sistema monetário fiduciário que permite que os governos dos países-membros possam gastar despreocupadamente, pois a conta sempre pode ser atirada para os governos dos outros países.

Um pacote de socorro aos bancos europeus coordenado pelo BCE e pelo Fed irá apenas exacerbar a crise, e não aliviá-la. O que é realmente necessário é que todas as dívidas podres nos balancetes dos bancos e das empresas sejam liquidadas. Bancos que investiram em títulos da dívida soberana dos países do euro têm de assumir os seus prejuízos em vez de socializá-los com todo o resto da população, o que apenas posterga o inevitável processo de ajuste de seus balanços. A contabilidade de bancos e empresas deve refletir a realidade e não a ficção artificialmente criada pelos governos.

Se isso fosse feito, o processo de correção seria doloroso, porém rápido, porém, é necessário para que a economia volte a ter bases sólidas.

Socorrer governos perdulários irá apenas garantir que nenhum processo de correção —algo inevitavelmente necessário — venha a ocorrer.

Um pacote de socorro de vários trilhões de dólares para a Europa não pode ser empreendido unicamente pela Europa, o que significa que exigirá o envolvimento do FMI. O Fed já injetou trilhões de dólares na economia americana e nada de positivo ocorreu. Cogitar um envolvimento do Fed na Europa já é algo por si só grotesco. A economia americana está em péssimo estado exatamente porque houve muita criação de dinheiro e muito endividamento estatal. A economia europeia está destinada a soçobrar pelos mesmos motivos.

Os americanos já estão a lidar com uma quantia insustentável de dívidas aqui nos EUA, é totalmente injusto fazer com que eles assumam também as dívidas da Europa. Isso irá apenas acelerar a erosão do dólar e reduzir o padrão de vida de todos os americanos.

Quadro Exportações / Taxa de Poupança

Economizar



Economizar é gastar menos que do que se recebe.


A China aparece, entre nós, como um paradigma a ser perseguido. Sua estonteante taxa de poupança, é estimada em 50% do PIB.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A evolução aplica-se à economia





O “Largo José Sócrates”



Porto teve um “Largo José Sócrates” mas a câmara já removeu a placa clandestina.

A placa anunciava o “Largo eng. José Sócrates”, mas um traço na referência abreviada à habilitação académica do visado como que prenunciava o que se lia a seguir: “(Mentiroso, Corrupto, Incompetente, Primeiro-Ministro de Portugal 2005-2011)”.

O Gabinete de Comunicação e Promoção da Câmara do Porto informou que a placa toponímica clandestina foi removida ontem, cerca das 18h, pelos serviços municipais.


A única novidade aqui foi:  funcionários públicos a trabalhar após as 17 h e foram alocados 3 funcionários para demover a placa...


Leia mais aqui ou aqui 

Raio X à pobreza






Os números da pobreza em Portugal.


leia mais em:

http://www.ionline.pt/pagina/raio-x-pobreza

Portugueses em Angola

Portugueses no Brasil

2 milhões de euros/hora

 
Daniel Bessa: "Desde 2000, Portugal endivida-se a 2 milhões de euros/hora"





leia mais em:


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Revolução já

uma anedota...




Revolução já!

Mas pensando bem é melhor não! Não se faz nenhuma revolução se não houver dinheiro para distribuir... tipo como foi no 25 de abril!

Reformas na Suíça










Seria bom ver os jornalistas questionarem, o que pensa sobre o modelo suiço de reformas, à sua "Excelência da Equidade", mas sugiro que lhe ofereçam logo antes da resposta, um prazerosa fatia de bolo-rei.


Para os leitores mais interessados fica aqui o link onde se pode perceber o modelo de reformas suíço, baseado em 3 pilares:





Sugestão de blog

Aqui está um bom blog económico para seguir atentamente:

http://omniaeconomicus.blogspot.com/


Post em destaque:

http://omniaeconomicus.blogspot.com/2011/12/cimeira-europeia-de-9-de-dezembro.html?showComment=1325005006582#c7558792353786354297



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Estado Moderno



Um Estado moderno deve ambicionar o seguinte:

- Entender a macro-economia e saber corrigir os desiquílíbrios
- Ser um bom regulador
- Não lançar investimento público de grande porte que não acrescente benifícios diretos aos bens transacionáveis
- Um verdadeiro e não exagerado serviço público e em que os seus cidadãos estejam dispostos a pagar
- Ser receptivo e permitir soluções rápidas e apoios fiscais para o investimento privado
- Ser contra oligopólios
- Prestar os serviços apenas essenciais
- Possuir sentido de justiça
- Proteger os mais necessitados
- Dar o exemplo
- Não admitir a corrupção
- Ter sentido de estado e de sociedade
- Possuir visão de futuro
- Não se deixar instumentalizar pelos partidos
- Apelar à democracia participativa
- Obter reconhecimento nacional e internacional
- Ser um estado que tenha um peso relativo e ponderado na economia
- Promover a cultura e a cidadania


O Estado somos todos nós, e para haver um melhor Estado, a mudança parte de cada um de nós.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vão vir charters de dinheiro... da China



E temos a entrada "por cima" do capital chinês em Portugal.

E não vai ficar por aqui...

Só quem anda distraído não percebe que a China está pronta e cheia de dólares para entrar em força nas multinacionais europeias e americanas.

Teoricamente a economia de mercado livre é benéfica, mas as consequências para Portugal desta globalização desenfreada e intensa são prejudiciais neste imediato e no futuro mais póximo, pois os ajustes são gritantes, inclusive levando as pessoas para outras paragens (se há movimento de capitais, há movimento de pessoas).

Visto que a UE não tem qualquer modelo de protecionismo e pouca visão para a desindustrialização da Europa, a entrada do capital chinês é meritória pela força do seu investimento.

Pedagogia Política

O falhanço do Presidente da República.

Saco de gatos vs meritocracia.

Conhecer em quem se vota, que tipo de representante elegemos.

A Sovietização da democracia portuguesa.

O presidencialismo do 1º ministro.

A decadência partidária.

Não há estadistas.

Politização no tribunal constitucional.

A letra morta na constituição.

Limites ao défice na constituição.

O papel do Procurador Geral da República


Tudo isto e muito mais só com o Prof. Medina Carreira:


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Segurança Social - O esquema piramidal



Vamos abordar um tema sensível, a Segurança Social.


A capitalização da segurança social, pago mediante contribuição, o que é um eufemismo, pois contribuição é um termo que pressupõe voluntariedade, ou seja, a pessoa contribui para alguma coisa, em tese, apenas se ela quiser, o que não é o caso. Portanto, a melhor palavra para esse pagamento seria imposto, pois é uma imposição do estado o seu pagamento.


Analisando friamente poderemos a comparar a um esquema de pirâmide. A ideia deste sistema é a seguinte: o trabalhador de hoje paga pela reforma do aposentado atual para que, quando ele se reforme, o trabalhador do futuro pague pela sua reforma.


Agora vejam a semelhança entre esse sistema e a pirâmide fraudulenta: na pirâmide, um grupo originário, que não desembolsou absolutamente nada ou pouco, recebe uma certa quantia de outro grupo (necessariamente maior), e esse grupo fica na expectativa de que outro grupo, ainda maior, pague a mesma quantia ao grupo intermediário, e assim sucessivamente.


Seguindo esta lógica piramidal o ultimo grupo, como visto, precisa ser muito grande para poder suportar esse pagamento, seja através da demografia (pessoas) ou de numerário.






Ora, sem que haja essa "progressão" entre uma geração e outra, esse sistema irá quebrar numa questão de tempo e não já muito longínquo, visto que temos um inverno demográfico e a desindustralização europeia.


Além de ser um esquema de fraude de pirâmide, ou seja, imoral e ineficaz, a segurança social possui outras distorções flagrantes que são ignoradas pelo grande público ( transferências de fundos privados, subvenções vitalícias, acumulação de reformas, artifícios vários, tratamento diferenciado ...)


No fundo o lema  é: dinheiro que é de todos, é dinheiro de ninguém... Não há qualquer critério equilibrado e responsável.




Solução:


O principal entrave são os políticos e algumas elites miseráveis, basta olhar para reformas como a do Presidente da República, dinossauros da política e demais usurpadores do bem público.


Para além do aumento gradual da idade da reforma que já está a ser aplicado, como já foi referido em diversos posts neste blog, tem de haver um plafonamento máximo estatal, creio que o melhor exemplo a seguir será o modelo suíço, que tem como limite máximo 1700 €,  observe-se bem, a diferença de rendimentos entre Portugal e a Suíça.


Para os leitores mais interessados fica aqui o link onde se pode perceber o modelo de reformas suíço, baseado em 3 pilares:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Consumir chega?



Por si só, os consumidores não criam empregos. Os consumidores também não são os responsáveis pelo desenvolvimento industrial.

Um empreendedor pode sobreviver sem um consumidor. Ele pode produzir para si próprio ou ele pode utilizar sua produção como moeda de troca pelos produtos criados por outros empreendedores. Já o consumidor não vive sem o empreendedor.

Como existiriam consumidores se não houvesse empreendedores e investimento privado que lhes pagassem salários, que é o que realmente permite que as pessoas sejam consumidores.

Se bastasse o consumo, então os EUA, em que a sociedade americana é consumidora por natureza, nunca haveria uma recessão económica.

As sociedades precisam sim é de empreendedores e investimento produtivo para alavancar a sua economia.




O ouro mexe


A crise da dívida pública e a falta de confiança nas moedas de referência, levaram os bancos centrais dos países emergentes a voltarem-se para o ouro e fazerem subir o preço como não acontecia desde 1972. Só no 3.º trimestre de 2011 os bancos centrais compraram 148,4 toneladas de ouro, elevando as compras do ano para 348 toneladas. A China já é 6.º do Mundo em reservas de ouro com 1054 toneladas. A Rússia (8.º) e a Índia (11.º) seguem na mesma onda.


fonte aqui

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Vamos a comparações


Quando se compara os dados da Zona Euro com os dos EUA, Japão ou Reino Unido, é fácil verificar que a Zona Euro não se distingue com piores indicadores, nem se distingue por ter tido um comportamento mais irresponsável nos últimos anos – ver quadro. Pelo contrário, o nível de endividamento da Zona Euro é inferior ao do Japão e dos EUA, e a Zona Euro apresenta um equilíbrio externo que falta aos EUA e ao Reino Unido (ambos com necessidades liquidas de financiamento externo importantes). O mesmo quando se compara o comportamento nos últimos anos, em que o endividamento e a despesa pública (em percentagem do PIB) subiram mais no Japão, EUA e Reino Unido do que na Zona Euro.

EUA, Reino Unido e Japão tiveram mesmo uma evolução pior comportada do que alguns dos PIIGS, incluindo Portugal, no que toca ao aumento da despesa, e ao nível de endividamento.



fonte: aqui


Onde estão as reformas?



O blog já alertou em diversos posts que aumentar apenas os impostos não é solução, bem pelo contrário.

Reformas fulcrais:

- corte de 100 mil na função pública ou um ajuste salarial definitivo em todos no mesmo valor do corte.
- corte de autarquias, criação do sistema de círculos unimonais, corte de deputados.
- renegociação das PPP.
- encerramento de organismos, institutos e fundações.
- plafonamento das pensões em 1700 € (como na Suiça) e cortar já nas reformas mais altas.
- terminar com o extenso parque automóvel estatal.
- afastar-se das empresas estatais com défice crónicos que não sejam decisivos para o bem-estar dos portugueses.
- criminalização dos políticos que tenham tido má conduta governativa e prejudicado Portugal.
- reformulação da lei do arrendamento ao nível padrão europeu.



Abaixo um bom editiorial do Jornal Negócios de balanço a este governo:


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=526115&pn=1

sábado, 17 de dezembro de 2011

Não há margem





Medina Carreira diz que “já não há margem para fazer asneiras porque ninguém nos empresta dinheiro”.

Por outro lado, sublinha que “se o Estado vai receber 61,5 mil milhões em impostos e tem esse nível de despesa em 2012, isso quer dizer que o sistema fiscal se esgotou”.

Para o ministro das Finanças de Mário Soares até 1978, “o agravamento de impostos já não dá rendimentos”.

“A receita para reduzir a despesa pública é, depois de se acertarem as contas com os credores, tentar relançar a economia, voltando ao mercado, e com reformas estruturais”, diz.

Mas entretanto considera que para os portugueses “a única solução é aguentar e viver com o que se produz”.

“Só há duas maneiras de reduzir as despesas, que é cortar em pessoal ou em salários e nas prestações sociais. Como não se corta no pessoal, corta-se nas prestações sociais e nos salários”, diz.

O economista salienta que nos últimos 25 anos “nada se fez, e o que se fez foi mal feito”.

“Gastámos os fundos europeus e o dinheiro das privatizações e não fizemos reformas estruturais”, conclui.

leia mais em:

http://www.ionline.pt/dinheiro/portugal-actividade-economica-consumo-recuam-33-anos-0

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tranquilizar a zona euro





Uma medida simples e eficaz, seria a criação de uma agência de rating Europeia, monitorizando sem intuito especulativo as dívidas e as empresas de cada país da eurozona.

É tempo de separar o sistema financeiro europeu do anglo-saxónico.

Quadro ajuste orçamental zona euro

Quadro dívida pública zona euro

Quadro evolução da taxa de juros

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Burocracia estatal



A tendência natural da burocracia estatal é crescer, crescer e crescer, e tudo à custa dos espoliados, extorquidos e ignorantes pagadores de impostos.

Se o objetivo da economia de mercado é o lucro, o objetivo da burocracia é o crescimento.

O principal grupo beneficiado pelos burocratas, obviamente, são os próprios burocratas.

A existência de uma burocracia estatal cria na sociedade duas grandes classes de conflito: os pagadores líquidos de impostos e os consumidores líquidos de impostos. Quanto maior a dimensão dos impostos e do governo, maior será o inevitável conflito de classes criado na sociedade.

Quantos investimentos e empregos  foram perdidos, quanta corrupção foi estimulada, pela burocracia?




Voilá



"Reino Unido devia ter o seu "rating" cortado antes da França" - Governador do banco central francês, Christian Noyer, defende que, se as agências de "rating" querem cortar notações financeiras, devem começar pelo Reino Unido.


As agências de rating só andam por aí a enganar, mas cada vez assustam menos! Que olhem para os belos indicadores dos EUA e UK.

Este blog foi pioneiro em demonstrar a "farsa" para com o €.

A estratégia destas agências e algumas intervenções dos mercados, é colocar o BCE a imprimir dinheiro, como fazem os bancos centrais ingleses e americanos, assim o dólar e a libra podem desvalorizar, e não perderem importância no quadro global cambial como moeda de reserva.

O € forte atrapalha.




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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=525579

Bombistas

Cuidado com ele... um pirómano bombista socialista (vice-presidente do grupo parlamentar do PS).

Se o ridículo pagasse, estariámos logo logo livre das dívidas.

Esta malta não prefere antes dedicar-se ao circo?

Não é a toa que os alemães falam que o vício da dívida é coisa de alcoólicos e drogados!

Este entrou em choque da abstinência.







P.S.: O PSD e o PP  em campanha eleitoral ficaram de fazer o corte de deputados, para quando esta medida?


leia mais aqui

Por que é que o euro não cai ainda mais?









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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=525563&pn=1

Quem é Henrique Medina Carreira?










Presidente da República - A persona ideal

Abaixo "olhos nos olhos", TVI 24,  - Social democracia.

Um excelente programa, onde se falou verdade do princípio ao fim, abordando os mais variados temas.

Se Portugal fosse ou pretendesse ser um país mais sério, concerteza o Prof. Medina Carreira seria o presidente de todos os portugueses.

Os portugueses tem de perceber que quem segue os valores da verdade, é quem mais merece, mesmo quando a verdade dói.

Quem percebe a verdade, mais fácil nos tira das falsas ilusões e maus caminhos.

Portugal podia ter-se evitado o naufrágio, se os portugueses tivessem reconhecido na devida altura a importância das palavras do Prof. Medina Carreira.

Nunca é demais ouvi-lo...

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Poder de compra

O mapa das paridades do poder de compra na zona euro.



O poder de compra dos portugueses é apenas de 80% da média da União Europeia a 27.


Leia mais em:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=525195

O futuro do €


 O € só corre perigo de acabar se:

-  a Alemanha sair do €

- o BCE começar a a imprimir dinheiro


Claro que alguns países periféricos podem não aguentar o embate e acabarão por ter de sair..

Portugal está na lista de saída caso não execute todas as reformas necessárias.

A Alemanha




A Alemanha não defende nada que ela própria não aplique.

Quando o exemplo vem de cima, só pode ser bom.



Contra a corrupção




Enquanto uns comem croissants em Paris e outros lagostas em Cabo Verde, o povo come o pão que o diabo amassou.

Este blog é contra a corrupção e apoia todos os movimentos que denunciem.

Dívida externa / Impressão monetária - EUA

   A perigosa escalada e louca da dívida americana:





 A inflação elevada está a caminho...

Brasil - 6º Potência económica do Mundo



Brasil ultrapassou o Reino Unido, avança a "Economist Intelligence Unit", empresa de consultadoria pertencente ao grupo da revista "The Economist".

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/brasil-e-a-6-potencia-mundial=f693998#ixzz1gWdf86dn

A luz do comunismo


Foto de satélite: Coreia do Norte vs Coreia do Sul


1.º lugar das praças financeiras mundiais

 

Hong Kong passou para o 1.º lugar das praças financeiras mundiais à frente dos EUA e do Reino Unido, de acordo com tabela ontem divulgada pelo Fórum Económico Mundial (WEF). Trata-se da primeira vez na história que a liderança não pertence a britânicos ou americanos. Hong Kong beneficia de altos resultados nos serviços financeiros não bancários e entradas em bolsa, enquanto a crise afecta a concorrência, concentrada nas dificuldades do curto prazo.

Um exemplo claro do declínio ocidental.

notícia aqui

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quadro europeu da desigualdade

Gerir dívidas



As dívidas devem ser geridas assim:

Pagas e substíuidas por novas dívidas, fruto de novos projectos, e claro na capacidade de suportar a dívida contraída.

Seja no ESTADO ,nas EMPRESAS ,nas PESSOAS.

Eternamente, só perdura a ignorância de alguns.




segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Imprimir dinheiro



"Imprimir dinheiro é apenas a tributação de outra forma. Em vez de roubar os cidadãos pelos impostos, o governo rouba o seu dinheiro através da perca do seu poder de compra."




Quantitative Easing - Imprimir dinheiro

Aqui fica o vídeo para melhor perceber o "Quantitative Easing".

O problema é que combater uma recessão imprimindo dinheiro é como combater um incêndio atirando gasolina. À medida que as chamas da recessão são revigoradas, mais impressão monetária, embora encharquem momentaneamente o cenário, irão apenas produzir um inferno económico ainda maior no futuro.

Também se pode perceber neste vídeo sobre a aplicação cuidada dos eurobonds.

Uma boa explicação do Dr.º Cantiga Esteves.





Um tiro furado dos ingleses



Veto britânico não protege City da regulação europeia.


Muitos bancos estrangeiros vão optar por mudar-se para Dublin, Amesterdão ou Frankfurt. "O modelo de negócio da City só funciona se funcionar para a União Europeia como um todo".




Leia mais em:


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=524855

A única solução


A única solução viável para a crise da dívida europeia, é o corte dos gastos orçamentais públicos.

Os países que não concordarem com a redução da despesa pública, que saiam do €, e lancem os seus "bonds" no market, e vejam in loco como o mercado os vai tratar...

Parem de lançar impostos aos cidadãos e às empresas, só atrofia o crescimento económico.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Capitalismo genuíno

Capitalismo só é genuíno quando: os lucros são privados mas também os prejuízos são privados.




Um rico futuro?

Europa ou EUA - qual bomba vai explodir primeiro?



Este economista americano preveu as 3 bolhas: acções (intenet), imobiliária e a dívida pública.

O que Krugman e Roubin não falam, para estes economistas, só a Europa é que apresenta problemas.



Por Peter Schiff,


Com a bomba fiscal já armada e com seu cronômetro no final da contagem regressiva tanto na Europa quanto nos EUA, a pergunta mais pertinente a ser feita no momento é: qual vai explodir primeiro?

Durante boa parte dos últimos meses, parecia que a Europa estava prestes a ir pelos ares. Porém, a recente postura adotada por Angela Merkel, de recusar-se a apoiar um pacote de socorro aos países endividados — pacote esse que se resumia a mera impressão de euros pelo Banco Central Europeu, exatamente como vem fazendo o Federal Reserve —, bem como sua recente declaração de que ela não possuía nenhuma bazuca fiscal — ao estilo do que fez o Tesouro americano ainda sob o comando de Hank Paulson —, parecem ter retardado um pouco o cronômetro da bomba europeia.

Por outro lado, o total fracasso do Super Comitê criado pelo Congresso dos EUA para decidir como seria feito o equilíbrio do orçamento do governo americano — se por meio de cortes de gastos, ou de aumento de impostos ou de uma combinação de ambos — estimulou ainda mais a constatação de que o cronômetro da bomba americana está muito mais avançado.

A chanceler Merkel foi enfática ao dizer que os políticos europeus não podem ganhar uma muleta monetária similar àquela que o Banco Central americano (o Fed) concedeu aos políticos americanos. Seu louvável objetivo, obviamente escarnecido pelos editoriais do The New York Times, é desativar a bomba da dívida europeia por meio de substanciais reformas nos orçamentos governamentais — e, como resultado, fazer do euro "a mais forte moeda do mundo".

Fez-se muito alarido a respeito do baixo volume de compras de títulos alemães no leilão da quarta-feira passada, com algumas pessoas dizendo que a baixa demanda (o que elevou os juros dos títulos alemães de 10 anos para mais de 2% — dificilmente um indicador de que os investidores estão se desfazendo deles em pânico) é uma evidência de que os investidores estão preocupados com as políticas econômicas de Merkel. Eu diria que é exatamente o oposto: muitos investidores ainda creem que Merkel está em bluff, e que a Alemanha acabará cedendo à pressão e estimulando o BCE a imprimir dinheiro, exatamente como estão a fazer os outros bancos centrais.

Provavelmente foi por este motivo que os juros sobre a dívida alemã subiram modestamente.

Em contraste a tudo isso, os EUA já deixaram cristalina sua intenção de ignorar os problemas de sua dívida.

Com o fracasso do Super Comitê na semana passada, tal postura se tornou oficial. Os políticos americanos não irão, sob nenhuma circunstância, confrontar de maneira sincera a crise da dívida do país. Embora o resultado nulo do Super Comitê não devesse ter gerado nenhuma surpresa, a total disfunção apresentada deveria servir de alerta final para todos aqueles que, movidos pelo desespero, ainda nutrem alguma ilusão. Alguns membros do Congresso americano, como o senador John McCain, já até mesmo se pronunciaram contra o corte automático de US$ 1,2 trilhão que começará a ser feito a conta-gotas a partir de janeiro de 2013. Pode ter a certeza de que cada vez mais políticos, de ambos os partidos, também irão se pronunciar contra.

Ao longo da próxima década, o governo americano espera gastar mais de US$ 40 trilhões de dólares. Mesmo que esse corte de US$ 1,2 trilhão de fato se materialize, tal quantia equivale a apenas 3% das despesas previstas. Por causa de uma brilhante, porém hipócrita, manobra contábil, US$ 216 bilhões destes "cortes" propostos representam meramente reduções esperadas nos gastos com o pagamento de juros da dívida, reduções estas que, por sua vez, seriam resultado de cortes de US$ 984 bilhões no orçamento — daí o total de US$ 1,2 trilhão.

É claro que, mesmo que tudo ocorra como maravilhosamente previsto, esses cortes sequer farão cócegas nos défices orçamentários já projetados, os quais, se a história por nos servir de parâmetro, provavelmente subirão acentuadamente à medida que a realidade econômica for se comprovando bem mais sombria do que previram as estatísticas do governo americano. Por último, vale também mencionar que os cortes de gastos não representam cortes no sentido comum da palavra, na qual o gasto é realmente reduzido. No linguajar governamental, "cortes" são meras reduções na linha de referência, o que significa que os gastos do governo irão aumentar um pouco menos do que havia sido inicialmente programado.

Enquanto isso, a possibilidade de um calote soberano na Europa está estimulando a demanda mundial por dólares, o qual, apesar de tudo, ainda continua sendo visto como um "porto seguro". Portanto, contrariamente ao que dizem os políticos, sempre ansiosos para inventarem desculpas, os problemas da Europa estão na realidade fornecendo um estímulo temporário às bolhas formadas na economia americana. No entanto, uma deliberação para a crise na Europa poderia reverter essa tendência. E considerando-se a disciplina que vem sendo emanada de Berlin, uma genuína solução não está totalmente fora de questão. Se a confiança puder ser restaurada por lá, cada nova rodada de fuga temporária de investidores em busca de algum porto seguro poderá estar cada vez menos centrada no dólar americano. Em vez do dólar, investidores avessos ao risco podem preferir uma cesta de outras moedas mais fiscalmente sustentáveis e que gerem maiores retornos.

A ironia é que a Europa está sendo criticada justamente por não estar seguindo o exemplo americano. Essa crítica é inapropriada porque parte do princípio de que as políticas adotadas pelos EUA funcionaram. Só que elas não funcionaram. No máximo, elas postergaram a explosão da bomba, mas fizeram isso de tal forma que, quando a explosão vier, será ainda mais destruidora. Enquanto isso não ocorre, todos seguem interpretando erroneamente a situação, confundindo adiamento com sucesso.

Todavia, se a abordagem mais linha-dura de Merkel funcionar, e cortes reais forem feitos, a Europa será elogiada por seu pioneirismo em seguir um caminho diferente e ousado. Como consequência, o euro poderá se valorizar e o dólar, afundar. Nos EUA, os preços das commodities irão subir, elevando ainda mais os índices de inflação de preços e, consequentemente, as taxas de juros.

Qualquer reversão significativa na atual tendência de valorização do dólar poderá fornecer um estímulo para que aqueles países que possuem enormes reservas em dólares diversifiquem essas suas reservas internacionais em outras moedas. Meu palpite é que Merkel compreende bem a grande vantagem que os EUA desfrutaram em decorrência do fato de ser o emissor da moeda de reserva mundial. Creio que ela esteja cobiçando esse prêmio para a Europa, e, baseando-se em sua estratégia, trata-se de um objetivo claramente dentro de seu alcance.

Há um velho ditado que diz que uma pessoa só passa a dar valor ao que tem após ter perdido tudo. A insensatez criminosa que reina hoje em Washington pode finalmente forçar o resto do mundo a cancelar o privilégio concedido aos EUA de ser o detentor da moeda internacional de reserva. Tal perda poderá fazer com que os americanos finalmente passem a valorizar profundamente este conceito — e amargar a situação que seu próprio governo criou para eles.