sábado, 17 de dezembro de 2011
Não há margem
Medina Carreira diz que “já não há margem para fazer asneiras porque ninguém nos empresta dinheiro”.
Por outro lado, sublinha que “se o Estado vai receber 61,5 mil milhões em impostos e tem esse nível de despesa em 2012, isso quer dizer que o sistema fiscal se esgotou”.
Para o ministro das Finanças de Mário Soares até 1978, “o agravamento de impostos já não dá rendimentos”.
“A receita para reduzir a despesa pública é, depois de se acertarem as contas com os credores, tentar relançar a economia, voltando ao mercado, e com reformas estruturais”, diz.
Mas entretanto considera que para os portugueses “a única solução é aguentar e viver com o que se produz”.
“Só há duas maneiras de reduzir as despesas, que é cortar em pessoal ou em salários e nas prestações sociais. Como não se corta no pessoal, corta-se nas prestações sociais e nos salários”, diz.
O economista salienta que nos últimos 25 anos “nada se fez, e o que se fez foi mal feito”.
“Gastámos os fundos europeus e o dinheiro das privatizações e não fizemos reformas estruturais”, conclui.
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http://www.ionline.pt/dinheiro/portugal-actividade-economica-consumo-recuam-33-anos-0
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