sábado, 10 de dezembro de 2011

Análise da Cimeira Europeia de 9 de Dezembro

Não admira que andemos desnorteados. Mesmo em Inglaterra, um país robusto e com moeda própria, as crises - a industrial, a agrícola, a dos serviços – se acumulam. Em todos os outros, se encontram lesões, agravadas por idiossincrasias locais. Compacta, a Alemanha surge como uma torre de força, mas os que dela estão perto, sabem quanto é quebradiça. Na sua eterna aspiração à unidade, a França continua à procura do homem providencial. Em Portugal, sob a azulada doçura deste céu incomparável, sofremos de todas enfermidades. Uma contudo partilhamos com a Grécia: enquanto, nas outras naus, se luta contra a tormenta, na nossa, tagarela-se.


estas ideias foram retiradas de um artigo que, em 1888, Eça de Queirós publicou em o Repórter

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