domingo, 11 de dezembro de 2011

A triste figura dos idealistas serôdios portugueses

Temos observado uma série de vultos portugueses indignados com a Alemanha, antes de mais não a podemos isolar, olhemos aqui para o que pensam também a Holanda, a Áustria, a Finlândia, a Bélgica, a Eslováquia, até mesmo o Luxemburgo, e a própria França que se encontra com um pé na Europa do norte e outro na Europa do sul.

O problema da dívida pública é grave,  a solução é lenta e faz-se caminhando de acordo com as adversidades que vão aparecendo.

Deixemos de utopias, temos sim é de recorrer à história e às melhores teorias económicas.

Desliguem dos soundbytes dos mercados, eles que se virem para a América e UK.

Quando vemos muitos a aplaudir a Inglaterra, e muitos de raízes de esquerda, esqueceram-se que uma das maiores off-shores no mundo, está na city de Londres, e foi por esta razão que eles bateram o pé na cimeira, mas a esquerda é assim, escolhe um alvo a abater, e depois usa um qualquer argumento fácil à mão, sem considerar sequer a sua ideologia.

Já tenho alertado por aqui que a solução "Quantitative Easing" - imprimir dinheiro, a estratégia utilizada pelos EUA e pelo UK, vai ter consequências bem mais pesadas no futuro. (sempre que possível irei explicar mais sobre este assunto em futuros posts).

O sonho dos €urobonds fáceis e quentinhos como as farturas, têm de ser bem ponderados e libertados na medida e altura certa, afinal quem quereria também a nível nacional  uns Madeirabonds?

Mas no entanto vemos por aí carradas de seres pensantes a pedir para embarcar em soluções fáceis, neste triste destino trágico que o futuro traria, confundindo ainda mais o português comum e a sua já díficil vida.

Os portugueses precisam sim é de sentir justiça, serem melhores governados, com sensibilidade e bom senso, nesta década díficil e exigente.

A melhor estratégia de futuro, será aumentar a poupança, mudar o paradigma do consumo, cumprir o memorando da troika, principalmente as boas medidas, e ter o reconhecimento europeu.

Se formos justos e humildes a Europa não deixará de reconhecer também as nossas debilidades e aí sim ser solidária como sempre foi.

Agora a postura de burguês de pedestal, mas à custa do dinheiro dos outros, só defende quem nunca trabalhou a sério na vida. Há muitos "artistas" que enganaram e submeteram os portugueses a sustentar-lhes esse estilo de vida, mas não conseguirão enganar a Europa.

2 comentários:

  1. Idealistas serôdios portugueses e ignorantes com Paul Krugman, Stiglitz ou Paul De Grawe??? Ou esquerdistas como Cavaco Silva? É a essas "carradas de seres pensantes" que se refere? tudo "burgueses de pedestal"? Suponho que os prémios Nobel da economia lhes foram dados por compadrio,não? Ou que o amigo sabe muito mais do assunto do que eles, não? E é modesto, como se pode ver pelos seus textos... se fosse a sí não tinha tanta certeza...

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  2. em vez de andarem a maltratar os trabalhadores a recibo verde, investiguem o apoio que deram no despedimento colectivo do Casino estoril em que sairam 112 para serem substituidos por outros de recibo verde. a dgert e a act sabem bem o que viram porque é que se calaram

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