sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Aprende Cavaco, socialistas e afins


BCE pede a países em apuros para baixarem salários


notícia aqui


E nós acrescentamos, não fiquem pelos salários apenas e baixem os preços também. 

Este é o ajuste correto do mercado sem recorrer a manipulações e o que melhor protege os pobres.


6 comentários:

  1. Apesar de ser contra o sistema de Bancos centrais, a realidade é que este é o sistema.


    O Banco central (seja BCE seja FED) criaram e continuam a prolongar a crise, se olharmos para o sistema de Banco Central na teoria verificamos que este falha redondamente, não faz e não fez o que diz a teoria.

    Vêm agora mandar postas de pescada e dizer que os salário tem de diminuir, quando continua o processo de extorsão financeira, manipulando o mercado.

    O salário liquido médio de Portugal é bastante baixo para a estrutura de custos que o país tem.
    Temos dos combustíveis mais caros da Europa, os produtos no supermercado são caros (comparamos com Espanha e lá são mais ou menos o mesmo preço que aqui), justiça muito cara, electricidade caríssima, etc..

    Sinceramente é me indiferente o que diz o BCE, a qualidade dos gajos é fraca, O constâncio é vice presidente, isso diz tudo.
    O mercado não manipulado é que deve dizer se o salário é elevado ou não.

    A realidade é que os custos salariais devem descer mas via diminuição dos impostos sobre os mesmos.

    Ou existe uma mudança da mentalidade da sociedade ou vamos sofrer muito.

    Os empresários (os dos sectores protegidos) tem de perceber que a sociedade não consegue viver com os preços elevadissimos que cobram, e que tem de diminuir as margens, senão vão daqui por uns tempos, vão perceber que não tem clientes.

    Os PD, Continentes etc. perceberam isso e temos assistido a uma diminuição dos preços, ajudando assim a sociedade como um todo a aguentar o impacto da crise, que na minha opinião ainda não chegamos ao fundo, dado que continuamos a endividarmo nos.
    Só quando a divida começar a diminuir é que chegamos ao fundo.

    Os endinheirados tem de perceber que é preferivel ter um pouco menos, uma menor disparidade, mas esta deve ser realizada não via estado, mas por atitudes dos que usufruem dos desvios.
    Diminuindo os preços, aumentando os seus gastos, etc...

    MAs tudo de forma livre, sem ser coercivo.

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  2. Para mim ninguém devia ganhar mais de mil euros per capita.
    numa familia de 4 pessoas o rendimento nunca poderia ser superior a 4 mil euros.
    As finanças ajudavam a pagar a dívida rapidamente.
    Ninguém ficaria imune.

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  3. Peço desculpa, mas alguém me explica como é que baixando os salários reais, mas mantendo o restante constante, vai ajudar em alguma coisa?!! Se o poder de compra já é baixo, indirectamente vai baixar ainda mais, produção diminui, mão de obra em excesso, desemprego sobe, subsídios, aumento da despesa... Será que sou eu que estou errado?
    Ajudem-me a perceber!!

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    1. Sugiro a leitura deste artigo

      http://vivendi-pt.blogspot.com/2012/07/deflacao-o-caso-do-japao.html

      Alguma questão mais disponha.

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  4. Uma pergunta ao Anónimo das 23:59

    Porque 1000? e não 1500, ou 900?

    Por ser um número redondo?
    Bem se é para pagar a divida então o Estado confiscava a totalidade dos rendimentos e assim ficava a divida a zero num abrir e fechar de olhos.

    A divida em parte foi constituída por motivos corruptos, basta ver os relatórios do tribunal de contas, que o que não faltam são casos de pagamentos indevidos, contratos de adjudicação directa sem concurso, etc...
    Outra parte foi os políticos a ganharem votos, é uma directa consequência da democracia.

    A opinião expressa é uma estupidez, dado que assenta na tirania, se um ganhasse por sua capacidade 20000€, o estado retirava-lhe 19000, socialismo puro e duro, a ideologia que nos trouxe a esta situação.

    O salário real tem de diminuir, mas no sector publico, para que a folha salarial do Estado diminua para que assim não tenham desculpa para diminuir os impostos.

    No sector privado os salários devem descer mas nos sectores protegidos, onde não existe concorrência (energia, combustíveis, telecomunicações, etc...)
    Noutros sectores até pode ser necessária a subida dos salários.

    A deflação que o Vivendi fala é a que deveria ocorrer em Portugal, e em certa medida o tem acontecido, não notamos na carteira devido ao aumento brutal de tudo que é imposto, de perseguição de toda as medidas levadas a cabo com intuito de baixar os preços ao consumidor final.
    Um caso é a multa ao Pingo Doce, falaram em dumping, algo que é impossível de ser o caso dado que o termo aplica-se a países não empresas, depois prática de preços predatório, mas uma mentira, para que seja o caso a promoção teria de estar um tempo que permitiria ao PD levar há falência os seus adversários, esta é a definição de preço predatório.
    Não é num dia que isso acontece, o que se tratou foi de uma promoção, uma acção de marketing, veio logo os políticos dizerem asneiras e a Autoridade da concorrência tratou de multar sem qualquer fundamento, devido a que a decisão já estava tomada, não se pode ter uma guerra de distribuidores dado que isso prejudica o produtor e o consumidor que se F....


    A realidade é que o País estoirou, o modelo socialista montado desde o 25abril, faliu.
    Mas as pessoas comportam se como se nada tivesse passado, na perspectiva que mal se possa se vai voltar ao antigamente, felizmente os "mercados" não o vão permitir dado que já não nos emprestam o dinheiro que queríamos a taxas que possamos pagar.
    Mas como os políticos não querem perder o poder de conseguirem iludir as populações e manterem se no poder, agora querem que o BCE compre a divida toda de forma a poderem continuar a manter o status quo, basta ver a comunicação do Presidente da republica dos bananas.

    A realidade é que a maioria dos portugueses é socialista, quer a saúde a educação, os subsídios mas não quer isso de borla, os ricos que paguem a crise dizem.

    O problema reside no socialismo, que ninguém diz que existe, o que dizem vivemos no capitalismo selvagem, as políticas neo-liberais etc...
    Quando nunca houve tanta regulamentação, tanta regulação, o peso do Estado nunca foi tão grande.
    Dizem isto para enganar e controlar as pessoas.

    Quando em conversa digo que a Educação deve se privada bem como a saúde as pessoas em vez de discutirem os méritos das opções (digo o que digo mas fundamento com um pensamento devidamente estruturado, devo dizer muita asneirada, como é natural) partem logo para o insulto, o velho discurso, principalmente pelos médicos (um irmão meu é médico) "pois mas assim os pobres morrem sem acesso há saúde" ou os professores (meus país foram professores) "e assim os pobres não tem educação vão continuar pobres"
    A realidade toda a gente se "preocupa" com os pobres, mas o motivo das greves (focando nestas duas profissões, mas podemos estender aos outros sectores da FP) é meramente salarial ou de manutenção do emprego, nenhum destes lobby´s está preocupado com os pobres, nem com a falta de mobilidade social que estas pessoas enfrentam.

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  5. A taxa de pobreza desde os anos 70 que se tem mantido sensivelmente a mesma, uma média de 20%, uns anos 22% outros 18%(este valor foi atingido pelo sócrates, mas com recurso a uma divida que hoje não podemos pagar). Esta constatação leva-nos a concluir que de facto não existe mobilidade social, que o Estado social que no papel deveria diminuir a pobreza a disparidade etc... levou exactamente ao oposto, mais disparidade e mais pobreza, é o maior falhanço que se pode ter, mas é continuamente propagandeado que este sistema é que é bom, que o capitalismo selvagem é que é responsável pela pobreza, que o empresário é o explorador do trabalhador.

    A realidade demonstrada por todos os países que aderiram a esta ideologia é que as disparidades aumentam e a pobreza também, um pequeno numero de pessoas tem tudo a esmagadora maioria fica sem nada.

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