do blog: Arte de Omissão
Tentáculos do polvo Goldman
O polvo Goldman Sachs espalha seus tentáculos pelas arenas políticas e governamentais
Alguns exemplos:
Hank Paulson, antigo secretário de Estado do Tesouro dos EUA
Saiu da liderança do Goldman Sachs para ser secretário de Estado do Tesouro durante a administração Bush.
Presidente do BCE, Mario Draghi, foi director-geral da Goldman Sachs International entre 2002 e 2005.
Atual governador do banco central do Canadá. Foi Goldman durante 30 anos.
Romano Prodi, antigo presidente da comissão europeia e ex-primeiro-ministro italiano esteve no Goldman nos anos 90.
Robert Zoellick, Presidente do Banco Mundial de 2007 a 2012. Executivo no Goldman Sachs, Vice-secretário da Defesa e Representante para o Comércio do Estados Unidos.
Robert Rubin, ex-Secretário de Estado do Tesouro dos EUA, ocupou cargos de topo na administração do Goldman. Esteve ligado ao banco durante 26 anos. Bill Clinton escolhe-o para secretário de Estado do Tesouro.
Ducan Niederauer, presidente da NYSE Euronext, a qual detém as bolsas de Nova Iorque, de Paris, Bruxelas, Amesterdão e Lisboa. foi responsável do Goldman na área da execução de ordens dadas sobre títulos financeiros.
Antes esteva registado como lóbista, intercedendo na defesa dos interesses do Goldman.
António Borges, foi director do Departamento Europeu do FMI,
vice-presidente e director-geral do Goldman entre 2000 e 2008. Actualmente está na nossa arena das parcerias publico-privadas.
Após acabar o MBA em Harvard, no ano 2000, o actual responsável pelo acompanhamento do programa da ‘troika’ foi trabalhar para a divisão europeia de fusões e aquisições do Goldman Sachs. Saiu do banco em 2004.
António Horta Osório, presidente do Lloyds Bank
O seu primeiro emprego foi no Goldman, centrando-se na área de ‘corporate finance’. Actualmente é presidente do banco britânico Lloyds depois de ter estado no Santander.
Mario Monti, primeiro Ministro da Itália. Ocupou este cargo sem eleições. Foi assessor internacional do Goldman Sachs.
No ano 2000, Goldman Sachs ajudou a esconder a verdade sobre as contas públicas da Grécia, para que esta pudesse aderir ao euro e ao mesmo tempo que foi especulando contra o país nos mercados financeiros. O banco foi assim um dos grandes responsáveis pela crise financeira.
notícia aqui
Vivendi, nada como recorrer à história das organizações e ao percurso individual dos cidadãos que agora estão na elite para desmascarar a farsa.
ResponderEliminarOs nosso blogs estão mesmo de parabéns (modéstia à parte), porque tentam, à nossa imagem e semelhança, descobrir um pouquinho mais para lá do que é aparente e imediato.
Pondo os assuntos em perspetiva, com um contexto histórico e recorrendo a informação útil, mais gente acredita na nossa versão e mais desconfia das tangas que lhes espetam na televisão.
Junto-me ao Tiago para parabenizar os 2 blogues. Pela parte que me toca tenho-os divulgado o mais possível.
ResponderEliminarEstamos aqui para isso mesmo! Abraços
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