quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Viriatos da Economia


Juntei-me a uma tribo,

 Viriathus Oeconomia - Viriatos da Economia













Ouro chamado à base


(tradução google)

Bundesbank reduziu participações de ouro em Londres movimento mistério

Alemanha retirou dois terços dos seus vastas de ouro do Banco da Inglaterra cofres logo após o lançamento do euro a mais do que há uma década, de acordo com um relatório confidencial por auditores alemães.

Alemanha retirou dois terços dos seus vastas de ouro do Banco da Inglaterra cofres logo após o lançamento do euro a mais do que há uma década, de acordo com um relatório confidencial que surgiu na quarta-feira.
A Alemanha tem 3.396 toneladas de ouro no valor de € 143bn (£ 116bn), exploração do mundo segundo maior após os EUA.Quase tudo foi transferido para cofres no exterior durante a Guerra Fria em caso de um ataque soviético.  


A revelação veio como cão de guarda orçamental da Alemanha exigiu uma investigação no local do país restantes ouro reservas em Londres, Paris e Nova York a fim de verificar se o metal realmente existe.
O país tem 3.396 toneladas de ouro no valor de € 143bn (£ 116bn), exploração do mundo segundo maior após os EUA. Quase tudo foi transferido para cofres no exterior durante a Guerra Fria em caso de um ataque soviético.
Cerca de 66pc é realizada no New York Federal Reserve, 21pc no Banco da Inglaterra, e 8pc no Banco de França. O Tribunal de Contas alemão disse aos legisladores em um relatório redigido que o ouro "nunca havia sido verificada fisicamente" e ordenou o Bundesbank para garantir o acesso aos locais de armazenamento.
Apelou para o repatriamento de 150 toneladas ao longo dos próximos três anos para testar a qualidade eo peso das barras de ouro. Ele disse Frankfurt não possui um registo de barras de ouro numeradas.
O relatório também afirmou que o Bundesbank reduziu suas participações em Londres a partir de 1.440 toneladas para 500 toneladas em 2000 e 2001, alegadamente porque os custos de armazenamento eram muito altos. O metal foi levado de avião para Frankfurt por frete aéreo.
A revelação tem confundido os veteranos de ouro. A mudança veio como o euro estava em seu ponto mais fraco, caindo para 0,84 dólares em relação ao dólar. Mas também veio como o Banco da Inglaterra foi a venda de mais de reservas de ouro da Grã-Bretanha - em mínimos de mercado - sob as ordens de Gordon Brown .
Peter Hambro, presidente da UK-listado garimpeiro Petropavlovsk, disse que o Bundesbank possa ter retirado seu ouro em auto-protecção, uma vez que não o fez, aparentemente, ter suas próprias barras especificamente alocados em Londres. "Eles podem ter decidido que o Banco da Inglaterra tinha emprestado muito ouro, e decidiu que era mais seguro para levar para casa deles. Isto é sobre a identificação. Você consegue identificar o seu próprio ouro alocado, ou você está apenas um credor geral com uma conta de metal? "
O relatório de fiscalização segue afirmações do grupo de campanha alemã cívica "trazer de volta o nosso ouro" e seus aliados norte-americanos no Comitê Anti-Trust ouro que os dados oficiais não podem ser confiáveis. Alegam os bancos centrais têm emprestado ou "vendido curto" muito de seu ouro.
O refrão foi pego pelos legisladores alemães. "Todo o ouro deve voltar para casa: é justamente na crise que precisamos de certeza sobre as nossas reservas de ouro", disse Heinz-Peter Haustein do Democratas Livres (FDP).
O Bundesbank disse que tinha plena confiança na "integridade e independência" de seus guardiões, e é dada relatos detalhados de cada ano. No entanto, deu a entender em novas medidas para proteger suas reservas. "Isto também pode envolver realocar parte dos acervos", disse.
publicado aqui

Isto é desgovernar

Presidente do BPI alerta para risco de "ditadura do Tribunal Constitucional"

notícia aqui

Uma ditadura de esquerda é a última coisa que o país precisa.





Isto é governar

Governo quer IRC de 10% para novas empresas já em 2013

notícia aqui


Conseguindo captar  3 a 5 investimentos da dimensão da Auto Europa e Portugal sairia do atrofiamento.

E só é possível captar novos investimentos com políticas liberais.






quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Viriatos da Economia


Caros leitores e leitoras,

Conforme iniciativa intra-plural entre autores e comentadores habituais da Espuma dos Dias e do Contas Caseiras surgiu a vontade para a criação de um blogue, mais plural e mais participativo, segue abaixo o projeto por nós idealizado:

Viriathus Oeconomia - Viriatos da Economia


Porquê a criação do Viriatos da Economia?
Porque com o passar do tempo percebemos que a comunidade à volta do Espuma e do Contas era "boa de mais" para ser lida apenas na caixa de comentários. O nível de envolvimento intelectual, os comentários produzidos, a cortesia e o respeito entre todos os leitores deu-nos a confiança para vos convidar a participar neste novo projeto.

Com isto queremos, obviamente, que o blog seja visto por mais e mais gente.

Todos aqueles e aquelas que se sentem com vontade e dever de escrever, é só enviar o respetivo e-mail para vivendijr@gmail.com para procedermos ao envio do convite de autor.

Dêem uma vista de olhos ao blog para sugestões e críticas.

Os critérios de publicação são claros e simples:
Proteger a verdade económica e nunca recorrer a insultos exagerados a terceiros.

O arranque oficial será na próxima sexta-feira 26 de Outubro.

A Espuma dos Dias e o Contas Caseiras não serão "desligados" da Internet, mas os novos textos a produzir,  serão sempre publicados no Viriatos.

Que a força acompanhe os Viriatos, 

Vivendi e Tiago

Quem pode liderar um governo de iniciativa presidencial?

É a pergunta do momento no Diário Económico nos seus habituais inquéritos de sondagem.

Rui Rio vai bem destacado na liderança.

Aqui no blogue faz meses que já traçamos o seu perfil.



Escrevemos em 25 de Abril:  As alternativas



Os interesses instalados com o artista velho foram orientados para o crescimento económico e para uma indústria que o país chegou a ter. Após o 25 de abril os mesmos interesses instalados com os artistas novos levaram à ruína económica e à falência industrial.

O regime Salazarista é sem dúvida caraterizado por ter sido umas das ditaduras mais brandas que existiu pelo mundo.

Os dois caminhos que os portugueses podem escolher:

A via autoritária:
exs: Salazar, Pinto da Costa, Rui Rio, Alberto João jardim, o típico empresário industrial português

Nos países do sul da Europa, por razões eminentemente culturais e religiosas, é só na autoridade que alguns mecanismos funcionam melhor, uma autoridade carregada de moral e mostrando o timbre que pretende à sua organização. 

Não esquecer que Portugal não é um estado de direito.

A democracia participativa:
exs: Suíça, países nórdicos, Alemanha

Aqui temos a participação da população com uma elevada e esclarecida participação política, níveis altíssimos de formação e uma forte cultura de moralização.

Não esquecer o chumbo recente dos Suíços para o aumento das férias e o aumento da idade das reformas na Europa do Norte com uma aceitação pacífica dos seus povos.



A estupidez reinante

Um simples exercício para ver como a estupidez é reinante na economia.

Se Portugal criasse um banco de investimento, com as suas reservas de ouro, e usando as regras atuais do sistema bancário, essas mesmas reservas de ouro permitiriam obter recursos de € 160 mil milhões. 

Portugal, poderia comprar assim a quase totalidade da sua dívida pública e com uma taxa de juro à escolha. 



Quadro Geração Nem Nem


Geração Nem Nem: nem estudam, nem trabalham






Ouro como colateral para emitir dívida


A ler no Contas Caseiras






Austeridade à italiana


Itália

O governo de Mario Monti, em funções há menos de um ano, está a concluir a redução de 86 para 50 províncias administrativas.
O corte foi definido de forma clara – extinguiam-se as províncias com menos de 350 mil habitantes ou menos de 2500 km2 de área – e havia opção pelas províncias vizinhas onde se reintegrar. O novo mapa será aprovado no início de Novembro e já se sabe que a administração regional corta 24 396 dos seus atuais 78 679 funcionários.
notícia aqui



Ouro para penhor

Portugal tem das maiores reservas de ouro do mundo, com o metal amarelo detido pelo Banco de Portugal a ter o maior peso em relação ao PIB de todo o mundo desenvolvido. E, numa altura em que o País atravessa um período de forte ajustamento para reconquistar a confiança dos mercados, há entidades a defender que Portugal coloque as suas reservas de ouro a ajudar no financiamento do Estado. E já fizeram essa proposta ao Parlamento Europeu.

notícia aqui


Este foi o 1º post publicado na Espuma dos Dias: O ouro de Portugal , onde alertou-se para os abusos cometidos por Cavaco e Constâncio, os maiores responsáveis pelo desaparecimento de metade das nossas reservas de ouro.

Já muito se escreveu no blogue sobre o ouro e a sua intíma ligação ao dinheiro como suporte de credibilidade.

Tendo em conta as  atuais "habilidades" económicas praticadas em todo o mundo, o ouro pode até eventualmente num futuro não muito distante, ser novamente associado à circulação de dinheiro, o regresso do padrão de ouro.

O ouro acumulado pelo Salazar não deverá ser utilizado de forma alguma para pagar as dívidas do Sócrates mas sim para manter e preservar a independência de Portugal.



Tudo o que já foi escrito sobre o ouro pode ser consultado aqui





Não ameacem, encerrem mesmo!

no Diário de Notícias


Já basta de tanta equidade





Um trabalhador da administração pública vai receber mais 223 euros por ano em 2013. Ao contrário de um privado, que perde 357 euros






terça-feira, 23 de outubro de 2012

A UE está insosa

PORTUGAL SOZINHO CONTRA USO DE ADITIVOS NA CURA DO BACALHAU

A proposta da Comissão Europeia para adicionar polifosfatos no bacalhau vai ser votada a 27 de novembro. Portugal está isolado na defesa da manutenção da cura tradicional. Indústr

ia bacalhoeira teme o pior cenário.

Há umas semanas chegou a haver a esperança de que a Comissão Europeia poderia desistir de propor legislação que autorize o uso de polifosfatos no processo de conservação do bacalhau. Mas os últimos avanços fazem temer o pior para Portugal, que estará isolado em Bruxelas a defender a cura tradicional portuguesa.

A votação da proposta deverá ocorrer a 27 de novembro, depois de ter estado agendada para setembro. E mais nenhum Estado-membro estará disponível para se aliar na defesa do processo português. No pior dos cenários, a ruína da indústria nacional do bacalhau pode ser a consequência mais dolorosa.

A Comissão Europeia esclarece que tem estado "em contacto com as autoridades portuguesas para ouvir as suas preocupações e esclarecer a sua abordagem". O eurodeputado Capoulas Santos, o primeiro a interpelar Bruxelas sobre essa proposta, em janeiro, estima que a situação possa não ter recuo.

Para todos os efeitos, ainda estão neste momento a decorrer negociações entre o Governo português, delegados de outros estados e as instituições europeias, no sentido da não aprovação da proposta, assegurou a Secretaria de Estado do Mar. Mas caso a votação seja desfavorável, "o Governo está a ultimar medidas a propor à Comissão, para minimizar os prejuízos para Portugal, nomeadamente no sentido de apoiar a indústria portuguesa do bacalhau e garantir as características do bacalhau português salgado seco", explicou a Secretaria de Estado.

notícia aqui



Como a Islândia enfrentou a crise



2013, o ano da reestruturação?



Economist aponta à reestruturação da dívida nacional




Sem avançar para uma reestruturação da dívida, Portugal não vai conseguir ser solvente. O aviso é da Economist Intelligence Unit (EIU), que acredita que o País também vai precisar de mais dinheiro da ‘troika' e aponta para uma recessão de 2,2% no próximo ano, que poderá tornar inatingíveis as metas de consolidação acordadas com as autoridades internacionais.


notícia aqui

Era uma vez na América

500 dólares (385 euros) é o montante máximo de poupança que têm 40% dos americanos.

fonte aqui


Como temos vindo a escrever no blogue, os Estados Unidos estão cada vez mais a ser dominados pela ideologia socialista.


Plano B

Governo tem um mês para propor à troika plano B de cortes na despesa.

notícia aqui


Como se diz na gíria:  Trabalhem, malandros!







segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O poder da democracia

Medina Carreira: Em Portugal "só se ganham eleições com mentiras"

notícia aqui

Frase do dia

 ..."O ‘mensalão’ foi a derradeira «prova de que o Brasil está na rota dos países que têm sistemas judiciais independentes do poder político». E em Portugal, considera o juiz, «não se coloca a questão da independência do poder judicial, por mais ou menos eficaz que seja»."...

Por Mouraz Lopes, aqui


O povo é quem mais ordena


E está mais liberal!



no Jornal Ionline


Tugas discutem economol



sábado, 20 de outubro de 2012

A posição das quatro principais escolas de pensamento económico

Publicado no Instituto Mises

A posição das quatro principais escolas de pensamento económico a respeito de 17 questões económicas fundamentais.



1) Qual é a importância económica da propriedade privada?

Resposta marxista: A propriedade está no centro das mais severas desigualdades e opressões da civilização moderna.  Somente por meio da regulamentação, da transferência de renda, da redistribuição de riqueza e da propriedade comunal pode uma sociedade alcançar a igualdade, a justiça e a dignidade humana para todos.

Resposta keynesiana: A propriedade é um componente importante do nosso sistema social, mas não faz sentido dizer que há um "direito" de propriedade.  A propriedade deve estar sempre sujeita a regulamentações e até mesmo a sofrer modificações em nome do bem comum.  O estado deve intervir para impedir abusos de poder económico, mesmo que isso reduza as tradicionais regalias dos proprietários.

Resposta de Chicago: A propriedade é de importância central para a prosperidade e para o crescimento econômico.  Consequentemente, é de suma importância que o estado — ou, mais abstratamente, a lei — mantenha e, sempre que necessário, modifique todo o conjunto de direitos de propriedade a fim de melhor alocar os custos de transação e, com isso, promover o máximo de crescimento e eficiência econômica.  A propriedade não é algo que surge naturalmente; ela é o produto final do sistema legal. 

Resposta austríaca: A propriedade é uma relação que surge naturalmente entre seres humanas e coisas materiais.  A propriedade e os direitos do proprietário sobre sua propriedade tornam possível o cálculo econômico, permitem uma mais ampla e mais produtiva divisão do trabalho e, consequentemente, níveis crescentes de prosperidade.  Com efeito, a civilização em si é inconcebível sem propriedade privada.  Qualquer transgressão à propriedade resulta em perda de liberdade e de prosperidade.

2) O que é o dinheiro e como ele surge?

Resposta marxista: O dinheiro é um veículo para a exploração do proletariado.  O dinheiro distorce o valor real das coisas.  O dinheiro não é nem necessário nem desejável.  Ele é apenas um produto artificial arbitrário da história.  O progresso social levará a mudanças sociais revolucionárias, dentre as quais a eliminação do dinheiro.  Isto irá acabar com a exploração e resultará em uma sociedade que tenha por objetivo a satisfação das necessidades reais, e não os lucros financeiros privados.
Resposta keynesiana: O dinheiro é uma criatura do estado.  Instituições monetárias sadias requerem planejamento e um banco central.  Bancos centrais também podem estabilizar mercados.  Bancos centrais podem neutralizar as flutuações cíclicas que ocorrem no setor privado expandindo mais aceleradamente a oferta monetária durante recessões e reduzindo esta expansão durante os períodos de crescimento econômico.  O controle estatal do dinheiro é o segredo para se bem gerenciar a economia.

Resposta de Chicago: O dinheiro pode se originar do escambo, mas interesses privados provavelmente não irão aperfeiçoá-lo de modo a satisfazer as necessidades de uma economia moderna.  Uma economia tem de ter um banco central para sustentar o setor financeiro.  Esforços para se manipular a economia por meio de constantes alterações na oferta monetária irão, na melhor das hipóteses, fracassar; na pior, gerarão severos problemas.  As autoridades monetárias não devem aumentar a oferta monetária arbitrariamente.  Elas devem aumentá-la a uma taxa constante, e que seja correspondente à taxa de crescimento de longo prazo da economia.

Resposta austríaca: O dinheiro sempre surge do escambo.  Em uma economia de escambo, é extremamente raro um indivíduo conseguir encontrar uma pessoa que tenha o desejo de trocar seus bens pela exata quantidade de bens que este indivíduo esteja portando.  Esta dificuldade de comércio resulta no surgimento de moedas-commodities.  Commodities duráveis, facilmente reconhecíveis, portáveis e divisíveis, como o ouro e a prata, tipicamente assumem as qualificações de ser o melhor e mais confiável tipo de dinheiro disponível.  O dinheiro e as instituições relacionadas a ele surgem como uma consequência não-premeditada do comércio e do interesse próprio.  A evolução do dinheiro e destas instituições ocorrerá mais harmoniosamente caso seja deixada a cargo das forças concorrenciais de mercado que os criaram.  Intervenções estatais irão resultar em inflação e produzir várias outras distorções.

3) Qual é a origem do valor económico de um bem?

Resposta marxista: O valor de uma mercadoria é igual à quantidade total de trabalho utilizada em sua produção.  Se uma bicicleta possui o mesmo valor de mercado de, digamos, 500 ovos, então podemos dizer que 1 bicicleta = 500 ovos.  Em que consiste esta igualdade?  Obviamente, não estamos dizendo que a bicicleta é "igual" aos ovos; não estamos dizendo que ambos possuem propriedades físicas semelhantes.  Se examinarmos a questão cuidadosamente, concluiremos que aquilo que ambos têm em comum é a quantidade de trabalho utilizada em sua produção.

Resposta Historicista (não existe uma resposta propriamente keynesiana para esta pergunta): O valor económico é uma questão complexa que não pode ser explicada por meio de fórmulas simples.  Para entender por que as pessoas de uma determinada sociedade valoram algumas coisas mais favoravelmente do que outras, temos de estudar sua cultura e sua história.  Por exemplo, uma tribo indígena pode ter estimado um determinado animal como sendo sagrado.  Já os europeus brancos, obviamente, não compartilhavam deste sistema de valores e, por isso, chacinavam os animais.  O mesmo é válido para um bem ou serviço no mercado.

Resposta de Chicago: O valor de um bem é determinado pela interdependência entre oferta e demanda, ou por aquilo que pode ser chamado de interação do custo e da utilidade.  Contrariamente a algumas escolas de pensamento econômico que tentam explicar o valor com base apenas na utilidade, a abordagem correta é aquela de Alfred Marshall, que percebeu que o valor econômico se deve tanto às preferências subjetivas quanto às condições tecnológicas objetivas.  Para ver isso mais claramente, considere que, se os custos de produção de um determinado bem subirem, seu preço final neste novo equilíbrio terá de ser maior na mesma proporção.

Resposta austríaca: Objetos físicos como uma banana ou um automóvel não possuem um valor econômico intrínseco.  Ao contrário: somente uma mente humana pode atribuir valor a estes itens; e somente então podem os economistas classificar estes itens como sendo bens.  Um objeto só é valioso se houver ao menos um ser humano que acredite que este objeto poderá ajudar a satisfazer seus desejos subjetivos.  Por exemplo, uma determinada raiz que cure o câncer.  Se ninguém souber deste fato, esta raiz não terá nenhum valor econômico, e as pessoas não trocarão dinheiro por ela.  Consequentemente, o valor é gerado pelos desejos subjetivos de um indivíduo e por suas crenças quanto às propriedades causativas de um determinado item.

continua... 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Entender o processo da austeridade


São muito poucas pessoas em Portugal que entendem como funciona o processo de austeridade.

E os que mais entendem estão desviados para um papel secundário bem longe dos holofotes dos media.

Um dos objetivos do blogue passa por encontrar as melhores opiniões e escritos on-line para conseguir sustentar a defesa pela verdade económica e melhor esclarecer os leitores.

Quando por aqui se escreve que é preciso, custos de produção e salários mais baixos, haver cortes na despesa e postos de trabalho no estado, deflação de preços, não é por acaso, nem por querer uma pobreza generalizada de Portugal.

Apenas pedimos o encontro com a realidade para que o país possa ressurgir com uma nova esperança e oportunidade para todos e numa verdadeira dinâmica económica. 


De nada adianta falsas políticas de crescimento como demonstrado no Conta Caseiras.

E a austeridade quando é bem planeada permite um equilíbrio com o mercado como demonstrado no Económico-Financeiro.



Bom fim de semana a todos os leitores.






Como a Islândia saiu da crise





Somos o melhor povo do mundo?




Porque não haverá outro PREC



Alguns amigos e conhecidos têm manifestado preocupação, uns, ou alegria antecipada, outros, pela possibilidade da actual onda de excitação manifestante nos poder conduzir a um novo PREC. Para descanso dos primeiros e desapontamento dos segundos, estou em condições de garantir que tal não acontecerá.

E não acontecerá porquê? Não será mais uma daquelas previsões como o défice ou o crescimento do PIB ou a taxa de desemprego que os nossos governos fazem? Nada disso. Não acontecerá porque lhe faltaria o combustível.

Onde estão as 866 toneladas de ouro deixadas pelo fascismo? Pesada herança que a preços actuais valeria uns 42,5 mil milhões de euros o que se fossemos a correr daria para pagar uns 20% da dívida ou uns 9 meses de importações. Dessas 866 restam umas 370 toneladas, o que desde logo reduziria a duração da festa.

Onde estavam os cerca de 200 mil «servidores do Estado» estão agora ninguém sabe exactamente quantos, talvez mais de 700 mil funcionários públicos. Onde estava uma despesa pública de 13% do PIB está agora uma de 48%.

Onde estava a dívida pública de 15% do PIB está agora uma dívida quase 8 vezes maior em percentagem do PIB e 20 vezes maior em valor a preços actuais. Com o que resta do ouro da herança fascista teríamos em pouco tempo que optar entre servir a dívida ou comer e não termos mais crédito.

O PREC que no seu período festivo durou 19 meses duraria agora umas semanas antes de o país fechar por inanição. Podeis, pois, ficar tranquilos ou desapontados, respectivamente.

publicado aqui


Um pesadelo para o tribunal constitucional




Dedicado aos juízes do Tribunal Constitucional,          


Se os salários da função pública fossem nivelados pelo sector privado, o Estado pouparia 3 mil milhões de euros por ano, mesmo tendo em conta que o sector emprega maior número de licenciados que as empresas. Isto teria um impacto significativo no produto interno bruto (PIB), só por essa via. Na realidade, o vencimento de um jovem licenciado solteiro em início de carreira no privado não ultrapassa hoje na esmagadora maioria dos casos os 600 euros líquidos mensais, quando não é menor, enquanto um contratado não profissionalizado e não licenciado no ensino público ganha 736,91 euros líquidos, estando nas mesmas circunstâncias pessoais. Com outra diferença significativa: no Estado o horário de trabalho é de 35 horas semanais, enquanto no privado é de 40, não pagando a esmagadora maioria dos empregadores, sobretudo ao nível das PME, horas extraordinárias.


Tendo em conta dados cruzados da New Cronos, do Eurostat, da MGI, da OCDE e os dados estatísticos nacionais, no ano passado o diferencial entre os salários públicos e os salários privados, numa média não ponderada entre diferenciais masculinos e femininos, foi de 51,1% contra o segundo país do ranking, a Irlanda, onde essa diferença é de 36,9%. Muito, mas mesmo muito longe da Alemanha, onde os vencimentos públicos e privados apenas diferem 7,3%, da França, com um hiato de 11,2%, e mesmo da Grécia, onde depois do programa de austeridade imposto pela troika o gap foi reduzido para 16,2%.
Esta diferença foi precisamente um dos argumentos de Bruxelas para criticar o acórdão do Tribunal Constitucional que pedia equidade entre os dois sectores e a tributação do capital, obrigando o governo a restituir os subsídios de Natal e de férias aos funcionários públicos durante o próximo ano, que acabou por se traduzir num aumento significativo de impostos para todos os trabalhadores por conta de outrem.
Esta diferença foi precisamente um dos argumentos de Bruxelas para criticar o acórdão do Tribunal Constitucional que pedia equidade entre os dois sectores e a tributação do capital, obrigando o governo a restituir os subsídios de Natal e de férias aos funcionários públicos durante o próximo ano, que acabou por se traduzir num aumento significativo de impostos para todos os trabalhadores por conta de outrem.
Segundo o i publicou no sábado, a Comissão Europeia considerou que o número de horas de trabalho dos funcionários públicos portugueses é mais baixo que o praticado no sector privado, o que aumenta significativamente o prémio para 77% quando se avalia a remuneração por hora. O documento reconhece ainda que o nível de qualificação dos trabalhadores do Estado é mais elevado que no privado, mas assinala que, mesmo corrigindo esse efeito, os funcionários públicos portugueses beneficiavam de um salário por hora 21% mais elevado que os trabalhadores privados.
Segundo uma análise do “Jornal de Negócios” à série cronológica do peso dos salários da função pública no PIB que o INE tem vindo a divulgar, a percentagem de riqueza nacional gerada em cada ano (PIB) destinada a salários da função pública tem vindo a descer desde 2002, registando o seu menor valor em 2011: 11,3% do PIB.
Em 2012 deverá ser atingido o pico mais baixo, em resultado do corte dos dois salários aos trabalhadores do Estado, um corte que terá representado uma queda das remunerações muito superior à queda do próprio PIB, pelo que se prevê que 2012 tenha sido o ano em que uma menor percentagem da riqueza nacional foi para pagar salários no sector.
Mas a situação já será diferente em 2013, com a reposição de um destes subsídios, ainda que em duodécimos. Apenas os funcionários que ganhem até 600 euros vão receber os dois subsídios em 2013, sendo para os salários acima de 600 euros e até 1100 euros a redução do subsídio de férias progressiva. Acima desse montante, o trabalhador não recebe o subsídio de férias.
Em resultado desta reposição parcial imposta pelo Tribunal Constitucional, as despesas com pessoal na administração central sobem dos 481,6 milhões de euros previstos em 2012 para 550,5 milhões para o ano, de 10% para 10,4% do PIB. Mas estes números explicam-se também pelo facto de a esmagadora maioria das carreiras estarem congeladas, de os próprios salários não aumentarem desde que entrou em vigor o programa de ajustamento da troika e de se manter em 2013 a redução salarial entre 3,5% e 10% para salários acima de 1500 euros brutos.
A tendência de redução de pessoal só se iniciou de forma consistente de 2009 para 2010, quando pela primeira vez se começou a registar uma tendência notória de redução de efectivos quer na administração central quer na local e regional. Em 1988 havia 405 mil trabalhadores na administração central, em 1991 509 mil, em 1996, quando foi feita a integração dos falsos recibos verdes – havia situações que se mantinham neste regime há mais de dez anos – o número de trabalhadores subiu para 500,5 mil, em 1999 para 566 mil, em 2005 para 578,4 mil, em 2007 para 536 mil, em 2008 para 528,7 mil e em 2009 para 529 mil.
O executivo já veio dizer que quer reduzir o número de trabalhadores na administração central para menos de 400 mil no final de 2014. Resta saber o que vai acontecer depois do programa de ajustamento da troika, quando já não for possível congelar e cortar nestes vencimentos. Aí sim, será possível aferir se houve ou não uma reforma estrutural na administração pública ou se o fosso entre salários no privado e no público vai continuar a ser um dos maiores da União Europa.

Senhores Juízes, ganhem juízo!

A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O estado da Grécia




Frase do dia


..."OE2013 é a fatura da festa socialista"...


Por Álvaro Santos Pereira, aqui



A diferença




Portugal foi morto pela social-democracia



O segundo mais pobre da Europa: o que fez o regime por Portugal ao longo de 40 anos ?


Hoje comemora-se o dia internacional da pobreza. A geografia da fome invadiu a Europa e Portugal oferece um quadro assustador. Os números agora revelados, insusceptíveis de maquilhagem, são vergonhosos. No conjunto dos países da eurozona, Portugal é o segundo mais deprimido, aquele que tem mais pobres e oferece os números mais negros de desemprego de longa duração, percentagem de pobres, falta de condições de habitação, maior índice de insucesso escolar, maior número de falências e de insolvências. As embaixadas dos EUA, da Austrália, de Angola e Brasil em Portugal deixaram de poder acudir a tantos requerimentos para portugueses que pretendem emigrar. Entre 1958 e 1968, um milhão de portugueses, ou seja, 10% da população emigrou. Hoje, 30% dos jovens até aos 30 anos já o fizeram, 50% da população com menos de 25 anos está desempregada. Entre 1962 e 1973, Portugal cresceu em média 8% ao ano; era um país com futuro e o regime autoritário tendia a desaparecer. Hoje, a democracia liberal parece ter os dias contados numa sociedade que volta a pedir pão.
O que fez o regime por Portugal ao longo de 40 anos, para além das autoestradas, de pão e circo? Quem nos trouxe a este desastre, quem enganou os portugueses, que políticas e visões ideológicas atalharam o nosso futuro, nos reduziram à insignificância do século XIV? Só não vê quem não quer. Há quem peça o fim do governo - certamente o último do regime - e sonhe com a renovação; pura fantasia. O diagnóstico de Hans-Hermann Hoppe é implacável. Portugal foi morto pela social-democracia (do PS e do PSD) e está destinado a exibir características de um país do terceiro mundo.

publicado aqui

Perdas avultadas

Caso a Grécia, Portugal, Espanha e Itália abandonassem a Zona Euro, o crescimento global teria de absorver perdas na ordem dos 17 biliões de euros. As contas partem de um novo estudo de um think tank germânico, o Prognos, citado hoje, quarta-feira, pelo "Spiegel Online"

notícia aqui


Portas e Gaspar em rota de colisão


O líder do CDS ainda não perdoou a Gaspar não ter acolhido as propostas do partido para aliviar a carga fiscal e reduzir a despesa, fazendo tábua rasa do pacote dos centristas.

notícia aqui


O CDS deve apresentar ao país o pacote de medidas que pretendia no lado da redução da despesa.


Um toque de humor para finalizar...

O CDS deve representar o seu eleitorado, o que se levanta todos os dias para trabalhar e rejeitar este  orçamento. O orçamento mais socialista de sempre deve ser votado pelos deputados socialistas.




O "liberal" Silva Lopes


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quadro Impostos, receita e despesa (1977-2013)


publicado aqui

Manifesto Discutir Portugal




Manifesto Discutir Portugal


O link do fórum é este:




Por André Gonçalves,


Caros compatriotas,

como sabeis todos o nosso país atravessa actualmente uma crise gravíssima. As causas dessa crise são múltiplas mas podem ser resumidas a duas: as acções desequilibradas e desordenadas do mundo político, quer quantitativamente quer qualitativamente, e a falta de autonomia da nossa sociedade. 

Nas últimas décadas os nossos dirigentes políticos prometeram-nos mais justiça e bem-estar social, e para garantirem isso distribuíram pensões e apoios sociais, ofereceram ajudas e subsídios económicos, empregarem quer directamente, por via do funcionarismo público ou o sector empresarial estatal, quer indirectamente, por via de obras públicas ou outras encomendas, largas camadas da população activa, e criaram regimes jurídicos excepcionais para proteger sectores apontados como necessitados. Tudo isto teve por consequência estrangular a actividade privada produtiva nacional, seja através da fiscalidade ou da burocracia, e desincentivar o trabalho produtivo pela procura de rendas, sejam elas de âmbito financeiro ou legislativo. 

De igual modo a sociedade portuguesa tem demonstrado uma clara passividade parente a irresponsabilidade e o compadrio dos seus decisores políticos. Pior ainda, largos sectores da nossa sociedade parecem congratularem-se por este tipo de situação, muito provavelmente por lucrarem com ela mesmo que à custa da maioria ou de um nível de vida em geral melhor mas que necessite mais empenho. Esta afirmação não é, infelizmente, algo que corresponde somente a um cenário recente mas sim a algo de histórico. Tradicionalmente o povo português tem demonstrado pouco interesse pelo regime político em vigor, manifestando-se de forma activa apenas quando a independência nacional ou a sua propriedade directa arriscasse ser confiscada sem indemnização possível. Por muito compreensível e louvável que sejam estas razões, temos de reconhecer que a seguir a essas manifestações pouco foi feito para assegurarmo-nos que o nosso país esteja correctamente organizado. Devido a isso as elites nacionais puderam agir praticamente impunemente, confiscando das mais diversas maneiras grande parte do fruto do trabalho dos portugueses, criando regimes de protecção dos mais criativos para institucionalizarem essas diversas formas de extorsão e de limitações da liberdade, e para evitarem a contestação geral distribuíram certas benesses à população para a convencer da necessidade do regime vigente. O período actual não diferiu infelizmente de esta análise, pelo contrário tende a confirmá-la. 


Em todo o caso esta situação originou um país social e territorialmente desigual, empobreceu a maioria dos portugueses quer seja através da redução directa dos seus rendimentos, da destruição do seu emprego ou do estancamento das oportunidades. Sistema duplamente perverso porque consegue a proeza de ter cerca da metade da população dependente do mundo político, uma maneira de pressionar a população a preferir um mal conhecido que arriscar a seguir um bem desconhecido.


Não é de nos admirarmos que este sistema começou a desmoronar-se com a crise de 2009. Esta crise serviu justamente que estávamos a seguir o mau caminho, o caminho do desperdicio, da corrupção, da miséria, da servidão. Até agora houve várias tentativas para corrigir o sistema, mas a sua esmagadora maioria só serviu para o manter vivo, mesmo que artificialmente, mesmo que para isso a esmagadora maioria dos portugueses tivesse que sofrer das mais diversas maneiras a sua existência.

O mundo político português dá a impressão que vai falhar e as consequências imediatamente à vista são nos dadas por uma recente sondagem onde 87% dos inquiridos acham que a democracia não é o melhor, ou o menos pior, dos regimes políticos para Portugal. Tendo em conta esta informação, sabendo que historicamente os períodos de maior prosperidade aconteceram quase sempre durante autoritarismos, em que a população era na sua esmagadora maioria brutalizada pelo menor questionamento por uma pequena elite, que distribuía de forma exclusiva privilégios a certas minorias susceptíveis de garantir a sua permanência no poder, podemos facilmente ficar preocupados com o futuro num sentido mais largo.

O risco de conhecermos a desordem, e no final de surgir outra ditadura, não podem ser descartados visto que em todo caso o Estado português está condenado à falência caso não reveja consideravelmente a sua forma de ser e de se comportar. A questão agora é de saber se estamos condenados à desordem ou se conseguimos resolver os nossos problemas. Obviamente a resposta a esta questão só pode ser positiva, mas cabe a nós de a fornecermos pelas nossas próprias forças. Bem vimos que não podemos contar sobre as nossas elites políticas, bem pelo contrário. É possível que as elites políticas resgatem o Estado do descalabro, mas nada nos garante que construam a seguir um sistema verdadeiramente eficaz, eficiente, justo e livre.

Assim é mais que tempo para a sociedade portuguesa de se levantar e tomar as rédeas do seu destino. A ela de decidir o que quer para o seu futuro e de se responsabilizar pelas suas escolhas. 

É por isso que o Discutir Portugal foi criado.


O Discutir Portugal é por isso um espaço de discussão e de debate, tendo por objectivo formular propostas e medidas concretas, realistas, susceptíveis de serem implementadas com o intuito de libertar o nosso país das misérias que o atormentam há demasiado tempo. 


O Discutir Portugal tem por objectivo transformar Portugal. O nosso objectivo é devolver Portugal aos portugueses, permitir ao nosso povo fazer as suas próprias escolhas, decidir o que quer construir, para quê quer contribuir e o que espera receber em troca do seu trabalho, sendo obviamente tratado em conformidade com os seus esforços.


O Discutir Portugal será por isso um actor activo na cena nacional. A prazo deveremos elaborar um grande plano que apresentará uma renovação completa das estruturas do nosso país, dando-lhes coerência, solidez e sustentabilidade. Esse plano será comunicado a todo o país para que, a defeito de ser aplicado, seja ao menos discutido.

Basta de esperarmos pelos outros, basta de pagarmos pelos outros, basta de sofrermos por causa dos outros, basta de nos lamentarmos, basta de criticarmos constantemente. É tempo de agir, de sermos responsáveis, de tomarmos conta de nós próprios !

Portugal é nosso. Cabe a nós de construirmos o Portugal que desejamos, um Portugal capaz de fornecer aos seus filhos, netos, bisnetos a felicidade que tanto merecem. A felicidade que tanto merecemos !

É por isso que vos convidamos a virem discutir connosco do que deverá ser Portugal, de nos ajudarem a construir um Portugal próspero, orgulhoso, sustentável, solidário, capaz e feliz ! 


Para construir o vosso próprio Portugal !