O governo de Fusão do Partido Regenerador e do Partido Histórico (bloco central), chefiado por Joaquim António de Aguiar, fez em 1867 uma lei para a reforma administrativa que suprimia 104 concelhos e reduzia o número de distritos de 17 para 11 (extinguiam-se Viana do Castelo, Aveiro, Leiria, Guarda, Santarém e Portalegre).
Também introduziu um novo imposto sobre o consumo, visando contribuir para a amortização da divída externa. Os protestos, de autarcas e de comerciantes, foram numerosos de norte a sul do país.
Nas eleições autárquicas de 1 de Janeiro de 1868, o Governo teve uma derrota estrondosa (como teria o PSD e o CDS se extinguissem concelhos). Mas não bastou. Houve manifestações violentas contra o executivo, no Porto e em Lisboa, levando à intervenção das Forças Armadas. No dia seguinte, este governo de ampla maioria demitia-se...
Portugal não muda.
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