Para o tribunal constitucional...
Ora vejamos:
Um site, do Douro Valley, que custou aos contribuintes 600 mil euros, um autarca entrevistado por seis mil euros ou relógios de ouro de quase 32 mil euros para oferecer aos funcionários da câmara de Almada. Esta é matéria de facto, encontrada no domínio público. Entre várias dificuldades e falta de transparência os autores sublinham a falta de informação sobre o orçamento da presidência da república.
Uma conta de telemóvel de 765 mil euros em apenas dois anos, assinaturas do Finantial Times no valor de 15 mil euros: tudo facturas do Banco de Portugal. Fora uma escultura para Oeiras de mais de um milhão de euros. Entre os exemplos encontra-se ainda o caso do município de Beja, onde em 2010 os salários da Assembleia Distrital estiveram em causa. Ainda assim, em 2011 investiu perto de 75 mil euros no Festival do Amor. Exemplos no Má Despesa Pública que saíram do online para o papel e que continuam a ser desvendados no blogue (http://madespesapublica.blogspot.pt) que deu origem ao livro.
Estou a ler o livro. Delicioso!
ResponderEliminarDesconhecia de todo o blog. O nome não me era estranho, mas nunca espreitei.
ResponderEliminarGostei do que vi e este escrutínio das micro-decisões que se tomam todos os dias na esfera pública um pouco por todo o país é coisa que importa dar destaque.
É também com estas decisões que o dinheiro se nos escapa das mãos..