quarta-feira, 4 de julho de 2012

Por um canudo

O jornal Público de hoje explora em duas páginas o estranho caso da licenciatura de Miguel Relvas, uma espécie de "remake" do filme que já vimos em tempos: um político profissionalizado e que nada mais sabe fazer, nem sequer estudar, tira um curso superior, em regime acelerado e com manigâncias que não consegue explicar a quem o ouve perorar sobre valores, princípios, regras de conduta democrática, etc. etc. e sem esquecer o principal: estas pessoas têm uma influência na nossa vida colectiva descomunal. Mandam, ponto final. Daí a importância destas coisas e a legitimidade para se investigarem e publicarem.

O caso da licenciatura de Miguel Relvas tem já vários pontos de contacto com o outro, do sem-vergonha que anda por Paris.


O assunto, desta vez, começou num jornal marginal, o Crime, e só agora saltou para as primeiras páginas. Há um progresso notório, desta vez: na outra ocasião o assunto tinha começado no blog Do Portugal Profundo, de António Caldeira ( que mais uma vez e com este novo caso faz o que os jornais não conseguem fazer) e só muitos, mas mesmo muitos meses depois ( o sem-vergonha andava em estado de graça, nessa altura longínqua do ano de 2006...) é que um jornalista do Público, José António Cerejo  ( sempre vilipendiado pelos visados) lhe pegou e conduziu ao escândalo da Páscoa de 2007, abafado pelos poderes que estavam e estão, porque não lhes interessava investigar e averiguar o percurso de um aldrabão. No fundo, identificavam-se com a personagem.





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