quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O trabalho da Troika que o governo não fez


Graça Franco aponta algumas das principais falhas


3 comentários:

  1. Muito fraco a analise destes comentadores.

    Começando pelo fim, actualmente temos dois tipos de trabalhadores, os que são do quadro e os que não pertencem ao quadro.
    Os primeiros, mesmo com a nova lei, tem imensos direitos os segundos não tem direitos nenhuns.

    Grande parte do desemprego foi por extinção do posto de trabalho ou por despedimento colectivo.
    SE as empresas encerra, por muitos direitos que tenham os trabalhadores o seu emprego vai à vida, o despedimento colectivo em Portugal é bastante flexível.

    Ao ser complicado despedir individualmente um funcionário do quadro, e sendo fácil despedir colectivamente, isto leva as empresas a despedirem o numero necessário de trabalhadores para que este entre na categoria de despedimento colectivo, logo a lei custou o emprego a trabalhadores que não teriam perdido o emprego caso a lei fosse flexível.
    Quanto à flexibilidade do despedimento, temos os casos dos funcionários públicos e das empresas públicas, que aqui vemos outra vez dois tipos de trabalhadores os com direitos e os sem direitos nenhuns.

    O caso dos professores contratados é um exemplo, o Governo engana as pessoas, o ministro veio dizer que todos os que no ano anterior tinham tido colocação iriam ser novamente colocados, e a realidade é que 6000 não foram contratados, o meu problema é com a falta de coragem em admitir as coisas, induzindo pessoas em erro, e dando falsas esperanças.

    Estes comentadores, principalmente o homem, puxa fortemente pelo planeamento central, ele afirma que o estado tem de estudar e apoiar os sectores que forem melhor para a economia nacional, se isso não é planeamento central.
    O Estado ao apoiar, seja por fundos da UE seja por fundos próprios(impostos) continuamos a querer que o Estado de beneficios a uns em detrimento de outros, continuamos a apostar na mesma coisa de sempre (as eólicas rings a bell?).

    O programa da troika é fraco, muito fraco, nada resolve no problema da economia do país, a sua preocupação é de que conseguimos pelo menos devolver os 78mil.
    Poderão dizer, melhor do que faríamos nós sozinhos, bem com políticos destes sim.
    Mas continua a apostar no planeamento central, situação normal, ou não fossem do BCE Comissão Europeia e FMI, todos conotados com o sistema de banco central, o central planning at its core.

    A realidade é que precisamos de criar as condições para um economia dinâmica e justa, para isso é preciso romper com o sistema de banco central, acabar com o poder dos bancos sobre a sociedade, limitar o tamanho do governo e renegociar a divida.

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    1. Como concordo consigo.
      Especialmente o ultimo paragrafo.

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    2. Filipe,

      Só apresentei este vídeo e apenas querendo destacar a Graça Franco pois foi das poucas pessoas a falar publicamente o que o governo fez diferente daquilo que a troika pediu.

      Estou de acordo com aquilo que escreves.

      Abraço.

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