Só com a austeridade e o inevitável ajustamento leva ao caminho viável para se chegar ao princípio económico, de poupar e produzir, para um país economicamente viável.
Os EUA são o exemplo claro,
apesar do seu crescimento (artificial), a dívida não para de crescer e com o
tempo se tornará ainda mais evidente o estado deplorável das contas americanas.
Adiar o ajuste só vai agravar a correção no futuro (os PIGS que o digam), mas
no caso dos EUA a crise da dívida poderá ter ainda um maior impacto e também
repercutido no mundo pelo tamanho da sua economia.
Mais dia menos dia chegará o
confronto da hora da verdade nos EUA, tal como aconteceu com os países
periféricos da Europa, pois a dívida dos EUA é cada vez mais imparável e
impagável, devem bastante a países estrangeiros e precisam de financiamento
contínuo para rolar a sua dívida.
Outro exemplo que podemos olhar é
na América Latina (Argentina, Brasil, Chile) que depois de correções dolorosas
voltaram ao crescimento. Sofreram e muito, mas hoje possuem crescimento
económico relativamente sustentável.
Por fim temos o exemplo do Japão
que passou de caso de sucesso à armadilha da liquidez, o Japão encontra-se há vinte anos mergulhado numa
depressão de crescimento da qual não encontra saída, preso entre a estagnação e
a deflação com uma dívida pública gigantesca acima de 200% só assegurada e
mantida pelas poupanças internas dos japoneses.
Imaginemos agora que a
austeridade exigida na Europa tinha sido executada em 2005, a economia e o
social teriam sido menos sofridas e o ajustamento mais rápido e novos
princípios de regulação previstos nos governos europeus. Certo? Ninguém pode
dizer o contrário...
Assim retardar os problemas da
dívida, na esperança que o crescimento da economia os vai corrigir é a maior
falácia de algumas mentes iluminadas, com o crescimento apoiado em
moneterização da dívida ainda mais tratando-se de países que funcionam em
economias abertas.
Como defendido no blog a melhor
alternativa a Portugal é cumprir as reformas da Troika e a sua dívida deve ser
reestruturada para dentro de limites sustentáveis.
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