Soros contra empréstimos do BCE
Inspirado por Tomasso Padoa-Schioppa, ex-governador do banco italiano, Soros defende que o BCE pudesse emprestar dinheiro aos governos de Rajoy e Monti, através de compra de bilhetes do Tesouro com um juro de cerca de 1%.
O plano exigiria que os fundos de estabilização europeus actuassem como um seguro para o BCE, garantindo que o banco central não teria perdas sobre estes títulos. Neste modelo, defende o investidor, Mario Draghi nem precisaria de comprar os bilhetes, uma vez que os bancos, tendo a garantia de que os poderão vender ao BCE, estariam dispostos a investir neles desde que a taxa de juro fosse superior à taxa de depósito paga pelo banco central.
"As autoridades rejeitaram o meu plano em favor das LTRO [as operações a três anos]. A diferença entre os dois esquemas é que o meu providenciaria um alívio imediato a Itália e Espanha, enquanto as LTRO permitem aos bancos italianos e espanhóis embarcar numa arbitragem muito lucrativa e quase sem risco, mas mantêm os governos pendurados à beira do precipício – apesar de nos últimos dias terem trazido algum alívio", escreveu no "FT" no final de Janeiro. Soros ignora, porém, as dificuldades políticas e legais de implementar um plano desta natureza, que, para muitos, constituiria uma violação do tratado europeu.
Inspirado por Tomasso Padoa-Schioppa, ex-governador do banco italiano, Soros defende que o BCE pudesse emprestar dinheiro aos governos de Rajoy e Monti, através de compra de bilhetes do Tesouro com um juro de cerca de 1%.
O plano exigiria que os fundos de estabilização europeus actuassem como um seguro para o BCE, garantindo que o banco central não teria perdas sobre estes títulos. Neste modelo, defende o investidor, Mario Draghi nem precisaria de comprar os bilhetes, uma vez que os bancos, tendo a garantia de que os poderão vender ao BCE, estariam dispostos a investir neles desde que a taxa de juro fosse superior à taxa de depósito paga pelo banco central.
"As autoridades rejeitaram o meu plano em favor das LTRO [as operações a três anos]. A diferença entre os dois esquemas é que o meu providenciaria um alívio imediato a Itália e Espanha, enquanto as LTRO permitem aos bancos italianos e espanhóis embarcar numa arbitragem muito lucrativa e quase sem risco, mas mantêm os governos pendurados à beira do precipício – apesar de nos últimos dias terem trazido algum alívio", escreveu no "FT" no final de Janeiro. Soros ignora, porém, as dificuldades políticas e legais de implementar um plano desta natureza, que, para muitos, constituiria uma violação do tratado europeu.
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