Do blog Contas Caseiras
Paul Krugman será agraciado com doutoramento honoris causa por 3 universidades portuguesas!
Paul Krugman é um economista muito "especial" porque se tornou comentador, articulista, e pelo meio, julgamos nós, foi-se esquecendo de que já fora... economista.
As suas visões sobre a economia e o mundo entraram num patamar de defesa (irracional) a tudo o custo das suas "soluções" para "concertar" as economias globais. O espírito crítico há muito que se perdeu na consciência deste laureado.
Paul Krugman defende de forma enérgica que as economias em "baixo" de forma devem ser estimuladas com injecção de dinheiro público, custe o que custar. Os frutos revelar-se-ão posteriormente, nomeadamente com a salvação da economia, redução do desemprego e retorno ao crescimento.
À primeira vista esta política de expansão monetária através da geração de dívida e injecção de moeda no mercado parece resultar. Foi assim que John Maynard Keynes, o conhecido economista da década de 40, arranjou uma solução para tirar algumas economias do lamaçal. Infelizmente pouco se fala hoje que no final da sua vida este já receava as implicações negativas desta política económica, sobretudo quando fica na mão de políticos irresponsáveis e esbanjadores.
Desde aí que a política keynesiana serviu de argumento para tudo quanto seja impressão de moeda, geração de défices públicos, aumento de impostos e aumento de despesa. Se no início do século XX a presença dos governos era residual na economia, hoje representa mais de 30 a 40%. Na Europa os estado ocupam mais de 45%. Em Portugal a percentagem é de 51% em 2011 versus 13% em 1974.
Lado a lado com o crescimento público, a economia privada foi perdendo crescimento, restando saber se uma foi a causa do outro, se vice-versa ou se não têm nada a ver. Tais raciocínios terão que ficar para outro post.
Para além deste crescimento "keynesiano" dos monstros públicos durante décadas, economistas como Paul Krugman defendem que em períodos de recessão o estado deve ser ainda mais intervencionista.
Nós aqui no contas acreditamos que as economias privadas europeia e americana chegaram ao limite dos "estímulos" que o sector público tem para dar. Injectar mais dinheiro significará colocar o Estado numa posição maioritária e relegar a economia para uma posição minoritária.
Todos sabemos que o Estado depende da economia privada e não o contrário. Se o Estado se torna maioritário então tudo se torna insustentável.
As recessões anteriores vividas pelos países ocidentais foram sobretudo corrigidas pela força intrínseca que a economia privada possuía nesses países. O Estado dava uma ajuda para acelerar essa recuperação (política keynesiana) e as coisas corriam sobre rodas. Hoje pede-se ao Estado para "salvar" a economia quase na totalidade. Não se salva economia nenhuma e arrasta-se o Estado para o lamaçal completo, sobreendividado e sem armas para responder aos problemas.
É esta consequência natural da overdose keynesiana que Krugman continua a não querer ver.
Não podemos dar grande credibilidade a este senhor e muito nos espanta que 3 universidades portuguesas tenham chegado a este consenso. Ultrapassa a nossa compreensão e muito gostávamos de ouvir as explicações académicas para este reconhecimento.
Tiago Mestre
As suas visões sobre a economia e o mundo entraram num patamar de defesa (irracional) a tudo o custo das suas "soluções" para "concertar" as economias globais. O espírito crítico há muito que se perdeu na consciência deste laureado.
Paul Krugman defende de forma enérgica que as economias em "baixo" de forma devem ser estimuladas com injecção de dinheiro público, custe o que custar. Os frutos revelar-se-ão posteriormente, nomeadamente com a salvação da economia, redução do desemprego e retorno ao crescimento.
À primeira vista esta política de expansão monetária através da geração de dívida e injecção de moeda no mercado parece resultar. Foi assim que John Maynard Keynes, o conhecido economista da década de 40, arranjou uma solução para tirar algumas economias do lamaçal. Infelizmente pouco se fala hoje que no final da sua vida este já receava as implicações negativas desta política económica, sobretudo quando fica na mão de políticos irresponsáveis e esbanjadores.
Desde aí que a política keynesiana serviu de argumento para tudo quanto seja impressão de moeda, geração de défices públicos, aumento de impostos e aumento de despesa. Se no início do século XX a presença dos governos era residual na economia, hoje representa mais de 30 a 40%. Na Europa os estado ocupam mais de 45%. Em Portugal a percentagem é de 51% em 2011 versus 13% em 1974.
Lado a lado com o crescimento público, a economia privada foi perdendo crescimento, restando saber se uma foi a causa do outro, se vice-versa ou se não têm nada a ver. Tais raciocínios terão que ficar para outro post.
Para além deste crescimento "keynesiano" dos monstros públicos durante décadas, economistas como Paul Krugman defendem que em períodos de recessão o estado deve ser ainda mais intervencionista.
Nós aqui no contas acreditamos que as economias privadas europeia e americana chegaram ao limite dos "estímulos" que o sector público tem para dar. Injectar mais dinheiro significará colocar o Estado numa posição maioritária e relegar a economia para uma posição minoritária.
Todos sabemos que o Estado depende da economia privada e não o contrário. Se o Estado se torna maioritário então tudo se torna insustentável.
As recessões anteriores vividas pelos países ocidentais foram sobretudo corrigidas pela força intrínseca que a economia privada possuía nesses países. O Estado dava uma ajuda para acelerar essa recuperação (política keynesiana) e as coisas corriam sobre rodas. Hoje pede-se ao Estado para "salvar" a economia quase na totalidade. Não se salva economia nenhuma e arrasta-se o Estado para o lamaçal completo, sobreendividado e sem armas para responder aos problemas.
É esta consequência natural da overdose keynesiana que Krugman continua a não querer ver.
Não podemos dar grande credibilidade a este senhor e muito nos espanta que 3 universidades portuguesas tenham chegado a este consenso. Ultrapassa a nossa compreensão e muito gostávamos de ouvir as explicações académicas para este reconhecimento.
Tiago Mestre
Agradeço-te o reconhecimento. Continua a "malhar" em quem julgues que nos anda a aldrabar. Força. Tiago
ResponderEliminar