A Islândia – com a sua moeda própria, o seu próprio banco central, a sua própria política monetária, a sua capacidade independente para tomar decisões e as suas leis próprias – tinha opções políticas que as nações da Zona Euro podem apenas fantasiar.
O seu sucesso providencia uma vívida lição daquilo que os países do euro cederam quando entraram na união monetária.
E, talvez, um travo do que será possível atingir caso deixem a união...
Contrariamente à Irlanda, por exemplo, a Islândia deixou os seus bancos cair e fez dos credores estrangeiros, não os contribuintes islandeses, os grandes responsáveis pela cobertura das perdas.
A Islândia também impôs controlos de capital draconianos – um anatema da doutrina da União europeia de fronteiras financeiras totalmente escancaradas – que a protegeu da terrível fuga de crédito e de capital que atingiu a Grécia, Irlanda e Portugal, e agora testa a Espanha e Itália.
E em vez de correr a adoptar cortes nos gastos que destruiram Espanha e a Grécia , a Islândia adiou a austeridade. Inicialmente, o país até aumentou os pagamentos da segurança social aos seus cidadãos mais pobres, medidas que facilitaram que o seu consumo ajudasse a fortalecer a economia.
artigo do Wall Street Journal
Gosto cada vez mais deste blogue.Nem sempre de acordo estou, contudo.
ResponderEliminarAgradeço as palavras meu caro Paulo Marcos.
EliminarE ainda bem que não está sempre de acordo pois não é minha intenção expor uma verdade única.
O maior objectivo do blogue é estimular o pensamento crítico dos leitores.
Mostrar caminhos e opiniões para sairmos todos mais fortes destas crise.
Um bom domingo.