Portugal como a maior parte dos países europeus taxam fortemente o petróleo.
Como se sabe tirando a Noruega e a Inglaterra nenhum outro país
europeu ocidental possui reservas próprias de petróleo.
No caso concreto de Portugal temos uma dupla tributação no
petróleo, Imposto sobre
Produtos Petrolíferos (0,583 € p/ litro de combustível) + o IVA.
E qual a vantagem de ter um imposto específico
e alto sobre o petróleo e não em outros produtos importados? Porque se
decidiu taxar aqui e não ali?
Sabendo que no petróleo não é possível a
reprodução desse produto não há alternativa que não seja recorrer à importação.
O valor da energia (petróleo, eletricidade, gás), é um dos
fatores mais preponderantes na incorporação do valor final de um produto.
Assiste-se claramente a uma desigualdade concorrencial contra os
produtos importados, onde as energias tem um valor mais competitivo.
E assim temos mais mais uma vez uma fraude em curso não só em
Portugal mas também na Europa, com a chancela burocrática U.E.
E com estes tipos de práticas, estas e outras políticas
mostram como a Europa falhou na globalização.
Antes que o leitor pense em alguns casos de sucesso, pense que
não é a Europa ou algum país específico, mas sim o sucesso das multinacionais.
E sim, é na Alemanha onde se situa a maior concentração de
poderosas marcas industriais, que permitem à zona euro para já ainda ser
excedentária.
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